Uma banda muito legal que apareceu na cena americana é o Little Joy, a reunião muito proveitosa de Rodrigo Amarante , na foto ao lado (Los Hermanos), e Fabrizio Moretti (Strokes). Quem quiser baixar, é só clicar aqui.
Uma banda muito legal que apareceu na cena americana é o Little Joy, a reunião muito proveitosa de Rodrigo Amarante , na foto ao lado (Los Hermanos), e Fabrizio Moretti (Strokes). Quem quiser baixar, é só clicar aqui.
Depois de assistir a O Nevoeiro a gente tem que passar um tempo para se recuperar de algumas das imagens mais fortes a serem filmadas na história das adaptações de histórias de terror. Este é um daqueles filmes "ame ou odeie", uma vez que não se trata de uma produção fácil de ser digerida, especialmente pelo seu final, que vai na contramão de tudo o que se espera de um filme sobre o fim (ou seria recomeço?) do mundo.
Depois de uma expectativa que durou cerca de dois anos, finalmente pude assistir Ensaio Sobre a Cegueira, aguardada adaptação da obra de José Saramago, realizada pelo diretor Fernando Meirelles. E nada melhor do que assistir ao filme com alguém que é fascinado pela literatura portuguesa, neste caso, meu amigo Elias, que a cada cena parecia mais e mais emocionado. Depois de assistir e pesquisar em fóruns da internet em busca das opiniões de outras pessoas, foi fácil entender porque os americanos receberam este filmaço tão friamente. Não se trata de um filme fácil de acompanhar, especialmente para quem está acostumado a outro tipo de fim de mundo - aquele que se passa em Nova York e que é apinhado de toda espécie de efeito digital, algo como Eu Sou a Lenda, com Will SMith (e Alice Braga).
Já faz muito tempo desde que praticamente extinguiram o disco de vinil, carinhosamente chamado de "bolachão". Era a melhor maneira de se desfrutar verdadeiramente de uma obra produzida por um artista, afinal, não se tratava apenas de música. Era mais, era todo um projeto, desde as composições até a arte do álbum (daí ser chamado de álbum cada disco de um artista), pois havia discos que eram verdadeiras obras de arte: capas duplas, castelos em alto relevo, discos coloridos... Verdadeiras experiências sensoriais. A gente tocava, cheirava, apalpava, sentia muito além da simples audição que utilizamos para experimentar um moderno CD, ou pior ainda: um MP3 player.

Acabei de assistir a um filme sobre Houdini, um grande ilusionista, conhecido no início do século XX como o "Mestre das Fugas". Trata-se de Atos que Desafiam a Morte, da diretora Gilliam Armstrong, com o bom ator Guy Pearce (de Amnésia e L.A. Cidade Proibida) no papel do famoso mágico. Tendo como antagonista/par romântico a bela Catherine Zeta-Jones, o filme não chega a ser uma obra-prima, mas o ar de melodrama é compensado pelas ótimas atuações, especialmente por Saoirse Ronan, que interpreta a filha de Zeta-Jones, uma médium charlatã que aceita o desafio feito por Houdini: incorporar a mãe falecida do mágico e fazer-lhe dizer suas últimas palavras, conhecidas apenas por Houdini. É um bom filme, que ao menos desperta o interesse da audiência em saber algo mais sobre este que foi um personagem importante da cultura pop, quando esta ainda dava seus primeiros passos. Pode-se dizer que Houdini era um pop star, acompanhado de perto pela mídia mundial (paparazzi, digamos assim), tendo sua imagem em revistas em quadrinhos e em cinejornais. Tem-se em Atos um exemplo menor de como fazer um bom filme sobre mágica.
Nunca postei um texto sobre um filme que ainda não vi. Mas hoje, navegando pela rede me deparei com a notícia de um filme inteiramente rodado em Sergipe, coisa rara para um estado que até então mantinha sua não-política de incentivo a filmagens em seus limites. O filme em questão é Orquestra dos Meninos, de Paulo Thiago, estrelado por Murilo Rosa, Priscila Fantin e Othon Bastos. Trata-se de uma história real, passada em Pernambuco nos anos 80, quando o professor de música Mozart Vieira decide criar em São Caetano, sertão pernambucano, uma orquestra clássica. Tarefa difícil. Como fazer para convencer crianças - cuja preocupação principal é o que vai comer ao meio-dia - da importância da arte na vida? A história de Mozart virou reportagem no Fantástico, o que lhe rendeu uma visibilidade enorme em todo o país, e tocou o coração de Paulo Thiago, que deu início ao projeto oito anos atrás.
Era uma vez um menino chamado Evan Taylor, que morava em um orfanato sem saber do paradeiros de seus pais. De alguma maneira, August tinha uma espécie de sexto sentido para captar a música que havia ao seu redor. Sem saber exatamente como, era este talento que ele usava para continuar acreditando que um dia reencontraria sua família.
Jenna, a personagem central de Garçonete, tem uma vida triste. Um marido horrível, um chefe mal humorado, sonhos não realizados. E para completar, ela acaba de descobrir que está grávida do tal marido horrendo, alguém tão ridículo quanto perigoso. É nesse momento que encontramos nossa heroína, uma das mulheres mais próximas do real (se é que isso é possível) que o cinema americano já produziu; e o melhor: Jenna não é o único personagem fascinante nessa história. No filme de Adrienne Shelly, que também atua como uma das amigas de Jenna, os personagens adoráveis - e detestáveis - se acumulam.
Ano passado um fenômeno tomou conta do país inteiro, influenciando comportamento, programas de TV e até o jeito de falar. Estou falando de Tropa de Elite, de José Padilha. Trata-se do primeiro filme a sofrer com a pirataria de maneira astronômica, pois antes mesmo de ser lançado nos cinemas já era um sucesso nas bancas de camelôs Brasil afora. Estima-se que 11 milhões de pessoas tenham assistido ao filme sem nunca ter pisado em uma sala de cinema. OK, Filipe, mas por que você está começando um texto sobre Meu Nome Não é Johnny, filme com Selton Mello (o Johnny Depp brasileiro), falando sobre Tropa de Elite? E a resposta é: estou querendo estabelecer uma comparação aqui entre os dois filmes. Sim, eu sei que são obras distintas, embora tenham elementos em comum. Acontece que Johnny é um filme superior em muitas coisas ao fenômeno popular jamais visto no Brasil. Primeiramente, a obra de Mauro Lima suscita emoções que Tropa sequer arranha em conseguir.
Como subgênero originado dos filmes de terror, os filmes de monstro são considerados por muitos como exemplos bobos surgidos na arte cinematográfica. De fato, a maioria desses filmes são obras B, grande parte realizada com orçamento mínimo e - o que é pior - sem a menor criatividade de seus realizadores.
Russel Crowe é um tremendo ator. Christian Bale é um profissional que traz respeito a cada filme de que participa. James Mangold é um dos diretores mais versáteis de Hollywood. A reunião dos três para fazer um western renderia no mínimo um quê de curiosidade da parte dos cinéfilos de plantão. Mas rendeu muito mais do que isso. Os Indomáveis (3:10 to Yuma) é um filmaço com todos as letras! Trata-se da refilmagem de um clássico com Glenn Ford, lançado em 1957 por aqui com o título de Galante e Sanguinário.
Este é Joseph Climber!!!
UAU! Eu devo ter nascido com o traseiro cinematográfico para a lua! Ou então eu tenho uma ótima assessoria de imprensa, porque os filmes que eu escolho assistir têm sempre algo de interessante e brilhante. Claro que no filme em questão, estamos falando de um filme do novo "Midas" da comédia americana, Judd Apatow, que conseguiu fazer das comédias grosseiras filmes sensíveis e bem próximos da realidade (vide O Virgem de 40 Anos). Ligeiramente Grávidos não tem o humor anárquico da estréia do cineasta, mas é tão fascinante e envolvente que nem dá para sentir que mais de duas horas se passaram no fim da projeção. Estrelado por Seth Rogen e Katherine Heigel, o filme conta a história de Alisson, repórter recém promovida em um grande canal por assinatura, que em uma noite de balada acaba indo para a cama com o menos provável dos caras, Ben, um boa vida que prefere uma boa sessão de filmes com nudez a qualquer outra coisa. No fim da noite, Alisson está grávida e ambos se deparam com uma das situações mais estranhas em que alguém pode se meter: o surgimento de uma nova vida. Mais do que a crônica de uma gravidez, o filme é sobre a hora certa em que todos temos que enfrentar mudanças drásticas, quando nos deparamos com novos degraus que precisam ser escalados.
Os últimos dias têm sido de intensa atividade cinematográfica. E como não postei mais nada a respeito da tão venerada sétima arte, resolve jogar num post só os filmes que mais gostei.
Me lembro bem da polêmica envolvendo o personagem Harry Potter logo quando o primeiro filme baseado na série literária escrita por J.K. Rowling foi lançado. Especialmente entre os cristãos, que malharam o filme e os livros como se fossem a própria bíblia do anticristo. O fato é que eu, como cristão, me mantive distante do bruxinho adolescente por um bom tempo, receoso de que alguma influência maligna se aproximasse de mim. Mas o tempo passou e quando o terceiro filme, Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, foi lançado em DVD eu resolvi alugar o primeiro filme e tirar prova por mim mesmo. Qual não foi a minha surpresa ao constatar que as aventuras de Harry, Rony e Hermione são deliciosas e agradáveis, cheias de lições ricas sobre amizade, coragem e companheirismo.
Há cerca de 10 minutos, encerrei uma jornada por uma terra de maravilhas e esplendor. Um lugar repleto de aventura, magia e encanto! Mas também uma terra de mistério, suspense e perigos inimagináveis. Não é um lugar qualquer, como pode-se notar, mas um mundo inteiro, cheio de tudo o que a gente gostaria de viver, mas não pode, ao menos não aqui em nosso mundinho limitado e em tons de cinza em que vivemos. Este mundo é Nárnia, cuja história acabei de ler.