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Lucas Souza - Cidade do Amor

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Estou ouvindo o novo álbum do Lucas Souza, Cidade do Amor. Totalmente masterizado e mixado no famoso estúdio londrino Abbey Road, onde os Beatles gravaram vários discos, este disco não apenas surpreende quem está acostumado com a música cristã brasileira cheia de mesmices, repetições e clichês, como faz com que a surpresa seja algo de extremo frescor e originalidade. Tocando um britpop de primeira, o cantor e compositor (em parceria com seu irmão Lúcio) faz um rock de adoração diferente de qualquer coisa que já tenha sido feita no Brasil. Nem bandas de vanguarda como Aeroilis e DiscoPraise fizeram nada parecido com este álbum. E isso é bom, já que o legal das diferenças é que a gente não precisa ficar ouvindo sempre as mesmas letras ou os mesmos estilos.
Com canções como Eu só penso em você e Quebra e refaz, Lucas consegue levar o ouvinte a uma adoração genuína sem se apegar a artifícios emocionais, nem rimas fáceis. E com muita poesia e beleza. É maravilhoso ouvir algo assim no cenário musical cristão brasileiro. Que venham mais bandas com propostas variadas, para que nossos tão castigados ouvidos crentes possam crer que há salvação para a música cristã tupiniquim.


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Notícias sobre Mianmar

                                    
Em um post antigo eu falei sobre o filme Muito Além de Rangún, sobre a situação calamitosa da Birmânia, atual Mianmar. O filme mostrava uma turista americana que se sensibiliza com o drama passado por aquele povo ao ter sua líder do coração, Aung San Suu Kyi, presa sem nenhum motivo razoável, o que levou o país a viver sob um regime autoritário por 20 anos, governado por uma junta militar que impõe seu sistema à base de decretos e repressão à liberdade democrática.
Como resultado de sua luta, Aung San Suu Kyi foi premiada com o Nobel da paz em 1991.

Notícias recentes informam que, prestes a ser liberta de seu cárcere, Suu Kyi poderá ser presa novamente, acusada de "hospedar um estrangeiro em sua casa", onde se encontra presa. Tal atitude constitui-se em crime naquele país. Se for considerada culpada, a líder da oposição Mianmarense poderá ser condenada a mais cinco anos de prisão, o que a impedirá de concorrer nas eleições previstas para 2010. Isso acontece a 12 dias do fim do cumprimento de sua pena, o que mostra um endurecimento da Junta Militar governante em relação a prisioneiros políticos, dentre eles estando Suu Kyi. O blog Mundorama tem um artigo completo a este respeito.

Para tentar contornar a situação, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, disse ontem que transmitiria ao governo do país a preocupação internacional sobre a situação da líder opositora. Segundo a agência de notícias EFE, Ki-moon fez as declarações em sua chegada ao Japão, onde permanecerá até a próxima quinta-feira, antes de voar para Yangun para tratar com as autoridade do país sobre a prisão de Aung.

Fica a minha preocupação com esta situação, já que quanto pior for o endurecimento do governo militar naquele país, pior fica a situação para a Igreja ali localizada, há muito tempo perseguida e impedida de exercer sua fé.

Esta pausa nas resenhas cinematográficas deste blog se dá devido a um sentimento de amor que adquiri depois de assistir ao filme citado acima e já mencionado aqui. Minhas orações se encontram neste momento a este país. Ore você também sobre isso.

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