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Filmes recentes que merecem uma postagem

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Muitos filmes nos últimos dias! Alguns bons, outros nem tanto, alguns com muito hype, outros sem nenhum...

Atividade Paranormal - Todo mundo falou tanto deste terror caseiro (feito com apenas 15 mil dólares!) que eu resolvi dar uma chance, embora é sabido que eu não sou grande fã do gênero. Confesso que fiquei impressionado, com algumas das imagens em minha mente por algumas horas, mas também fiquei meio decepcionado. Algumas pessoas disseram que era o filme mais assustador da década, coisa e tal, mas não achei tão apavorante. É legal de ver com uma turma, e tem umas cenas que dão um arrepiozinho, mas nada que assuste alguém que já assistiu O Iluminado, de Stanley Kubrick. Este, sim, realmente apavorante!

O Guia de Sobrevivência do Recém Formado - É uma comédia adolescente típica de Hollywood, dessas que o mercado despeja todos os anos nos cinemas. Tem momentos engraçados e um bom ritmo, e segue bem até o final previsível e inverossímil. Ou alguém ainda acredita que no mundo real alguém larga o emprego de seus sonhos para se aventurar por um romance de juventude? Ah, e tem Rodrigo Santoro mostrando que tem um inglês perfeito, e muito a mostrar no cinema americano. Só precisa de um agente melhor, porque com papeis assim, certamente ele não vai muito longe...
Lunar - Ficção científica que já virou cult nos círculos dos fanáticos, o filme com Sam Rockwell é um bom exemplo de que ainda existem bons roteiros circulando pelos corredores dos estúdios. Filme de estreia do diretor Duncan Jones, Lunar é um interessante e original exercício de atuação de um dos melhores atores surgido nos últimos 10 anos. No futuro, as fontes de energia no planeta Terra estão esgotadas, e uma companhia descobre uma maneira de coletar energia dos raios solares captados na lua através de bases lunares com apenas um membro na tripulação. Cada operário tem um contrato de 3 anos com a empresa, e Sam Bell, o protagonista, está a duas semanas de voltar para casa. Até que um acidente acontece, e as coisas começam a mudar. Destaque para Kevin Spacey emprestando a voz para o robô GERTY, que acompanha Sam. Um bom filme com um final melhor ainda.

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O Segredo dos Seus Olhos

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Há algo de grandioso neste filme argentino de 2009, misturando vários gêneros de maneira majestosa, com fotografia e trilha sonora belíssimas, e uma trama marcante, levada com atuações no mínimo brilhantes. O Segredo de Seus Olhos, de Juan José Campanella, sem dúvida nenhuma figura em minha lista de melhores de 2009.
O filme conta a história de Benjamin Espósito, um oficial de justiça que depois de aposentado resolve escrever um romance sobre um caso de homicídio que ele mesmo investigou nos anos 1970, o estupro seguido de assassinato de uma bela jovem. À medida que vai se recordando dos fatos relacionados ao caso, vamos conhecendo fatos de sua própria vida, como a amizade com Sandoval, e sua paixão jamais declarada a Irene Hastings, promotora de justiça, e sua superiora. Com um final surpreendente digno dos grandes mestres do suspense, o filme passeia também pela comédia, pelo romance e drama. Interessante também os questionamentos do protagonista, ao repensar seu passado para construir seu futuro.
Sucesso no Festival do Rio do ano passado, O Segredo dos Seus Olhos é uma obra-prima, que merece ser vista e revista.

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Avatar

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Se você pensa que todo o hype com Avatar - incluindo sua bilheteria gigantesca (já é a segunda maior de todos os tempos) e a aclamação dos críticos - não passa de exagero midiático, repense seus conceitos. Avatar é, sim, o filme-evento-com-coração, daqueles que ficam muito tempo na cabeça, martelando e nos fazendo pensar em tudo o que foi visto. É, sim, superprodução de Hollywood, vai vender uma tonelada de produtos licenciados, e certamente gerará algumas continuações, mas ainda assim não deixa de ser um filme com alma independente, especialmente se considerarmos que todo o gigantesco orçamento da produção foi pago do bolso de James Cameron, sem a interferência de nenhum estúdio - a Fox apenas entra com a distribuição.
Avatar é filme para todo mundo: tem ação, romance, filosofia, drama e muitos efeitos especiais. Na verdade, se não fossem os efeitos especiais altamente tecnológicos desenvolvidos especialmente para este filme, não seria possível realizar Avatar. Eles estão em toda a parte e o mais incrível: não dá para distinguir que cenários são reais e quais são virtuais. Mas pode acreditar, 90% dos cenários são gerados em CGI.
O resultado final é fantástico. Cameron criou um mundo inteiramente novo e totalmente crível, com um ecossistema, uma língua e uma atmosfera absolutamente palpáveis, tornando a experiência de assistir Avatar ainda mais inesquecível. A mensagem ecológica, altamente relevante, é passada. E ainda tem uma história de amor, o que deixa tudo melhor.
O que mais posso dizer sobre Avatar? Corra para o cinema agora mesmo!

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Terror na Antártida

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Alguns meses atrás comprei Whiteout - Morte no Gelo, a HQ escrita por Greg Rucka e desenhada por Steve Lieber. A história envolvia o primeiro homicídio acontecido na Antártida e a investigação da agente federal americana Carrie Stetko, uma mulher gordinha, com sardas no rosto e nada atraente aos olhos masculinos. A protagonista me cativou por sua força e determinação em resolver o crime antes que sua estação de pesquisa seja esvaziada com a chegada do inverno, em sete dias. Gostei muito do livro, e fiquei ansioso para assistir à adaptação que Hollywood estava preparando. Mesmo envolvendo um diretor medíocre (Dominic Sena, daquela bomba 60 Segundos), achei que com um ótimo roteiro pronto (no caso, o do gibi) não haveria como errar.


Ledo engano. Terror na Antártida (Whiteout, EUA, 2009) é apenas um filme mediano, passado em um cenário bastante propício para histórias de suspense. O produtor Joel Silver (Matrix), talvez pensando em alcançar um público maior, decidiu escalar a conhecida atriz Kate Beckinsale (Anjos da Noite, Click) para o papel de Carrie Stetko. Resumindo, sai a mulher gordinha e nada atraente e entra uma bela mulher, pronta para arrancar suspiros do público masculino. Com essa troca, fica meio difícil acreditar que uma mulher como essa escolheria um campo de pesquisa na Antártida como posto de trabalho. Embora o roteiro do filme tenha sido bem sucedido em dar uma razão melhor que a HQ para os assassinatos que acontecem no decorrer da história, falta confiança do diretor no público, quando algumas falas demonstram o óbvio. Em certo momento, alguém pega em diamantes e outra pessoa diz: "São diamantes." Sério? Ninguém havia percebido!

O maior erro dos roteiristas, a propósito, foi a criação de um interesse romântico para Carrie, o que não existia na HQ. No texto original, quem ajuda Carrie na investigação é uma misteriosa agente britânica, o que gera um embate entre duas mulheres que ajuda muito na trama. Mas estamos falando de Hollywood, afinal. Todo protagonista deve ter um par. Que droga.

Tirando alguns detalhes, Terror na Antártida é um suspense para se ver na tela pequena, sem nenhuma expectativa. O filme só irá decepcionar muito os que leram o gibi, coisa que com certeza poucos fizeram.

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Comecei um outro blog

Sabendo que este espaço já ficou conhecido (pelos meus três leitores) como um lugar para buscar dicas de filmes e papos culturais, decidi criar um novo blog para falar de coisas relacionadas à Bíblia e tudo o que diga respeito à minha vida espiritual.
É que fiz um voto com Deus este ano, de que vou ler a Bíblia todos os dias, coisa que não vinha fazendo em 2009. Como é certo de que cada leitura me ensinará alguma coisa, então vou escrever todos os dias sobre algo que tenho aprendido na Palavra de Deus.
Então, é só clicar aqui ou na barra de links para acessar. E boa leitura!

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Gattaca – Experiência Genética

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Um ano antes de lançar a obra-prima O Show de Truman como roteirista, Andrew Niccol dirigiu Gattaca – Experiência Genética em 1997, tendo como astros Ethan Hawke, Uma Thurman e Jude Law. Em seu primeiro filme como diretor, Niccol provou ser um excelente contador de histórias. Embora não tenha tido uma boa recepção do público em seu lançamento, com o passar dos anos a ficção científica tornou-se cultuada pelos cinéfilos e idolatrada pelos críticos como um dos filmes mais importantes da década de 1990.

Em um futuro próximo, Vincent (Ethan Hawke) é um dos raros a ser concebido naturalmente, sem nenhuma interferência de geneticistas. É que neste futuro obscuro é possível saber desgattaca-dvdcoverde o útero que doenças a criança terá, até mesmo qual sua expectativa de vida. Mas é também possível fazer com que cada indivíduo nasça sem nenhuma propensão a doenças, vícios e com força e vigor, o que pode facilitar a vida. Ao vir ao mundo sem esta interferência, Vincent está fadado a viver para sempre em uma subclasse social, a dos “inválidos”, cujas carreiras profissionais resumem-se a faxineiros, mecânicos ou lixeiros.

Interessante como o filme critica claramente as divisões de classe que ocorrem em nossos dias, e brilhantemente profetiza que o próximo degrau de discriminação será genético.

Sem aceitar sua condição, Vincent sonha em ser astronauta, e para isso levará seu objetivo até as últimas consequências. Gattaca flerta com o noir, ao inserir na trama uma investigação policial, uma loira fatal e até um clima retrô, com carros dos anos 50 e uma fotografia sombria.

Gattaca é um filme imperdível, e merece ser visto e revisto até que suas “profecias” se cumpram.

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O bom, o ótimo e o péssimo

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Os últimos dias foram pródigos em filmes, alguns (muito) bons, outros (muito) ruins. Vamos a eles:
A Trilha - Dirigido pelo mesmo David Twohy de Eclipse Mortal, este misto de suspense e filme ecológico narra a lua-de-mel de Milla Jojovich (Resident Evil) e Steve Zahn (Sahara) pelas trilhas ecológicas do Havaí, uma viagem que vira um pesadelo quando eles se veem perseguidos por um casal de psicopatas. As paisagens deslumbrantes são ferramentas nas mãos do diretor para tornar o clima tenso a cada fotograma, até o clímax nervoso, precedido por uma reviravolta muito interessante. O resultado final é muito bom.
Distante Nós Vamos - O novo filme de Sam Mendes (diretor de Beleza Americana e Estrada Para Perdição) é um misto de road movie e drama indie. Um casal de namorados (John Krasinski e Maya Rudolph) está grávido e decide sair em viagem pelos EUA para encontrar uma cidade onde criarão seu bebê. Dificilmente se vê um filme com diálogos tão inteligentes e poéticos e personagens tão estranhos quanto fascinantes. Maya Rudolph, com sua personagem frágil e cheia de incertezas, deveria ser agraciada com uma indicação ao Oscar. A trilha sonora também faz sua parte, com canções folk que tornam esta viagem ainda mais agradável. Belíssimo filme.

Omega Code - Alguém deveria proibir Hollywood de cometer filmes assim. Thrillers bíblicos nunca conseguiram chegar a lugar algum. Quando realizados com (d)efeitos especiais de  19ª categoria, a coisa fica ainda pior. Um roteiro mais que capenga que vai jogando os acontecimentos uns sobre os outros sem dar maiores explicações; um elenco pífio que nunca deveria estar junto num só filme;  uma trilha sonora mais que amadora. Tudo isso junto resultou em um dos piores filmes de todos os tempos.

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