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Novo Blog!

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popcinemais.blogspot.com.br

Depois de 6 anos escrevendo neste blog, resolvi que era hora de mudar de ares, de URL, de blog. Isso para poder organizar melhor as categorias, criar novas, novos estilos de postagens, colunas, seções semanais e muita interatividade.
Sendo assim, deixo orgulhosamente este blog encerrado, para dar início a um novo!

O novo blog, Pop Cine Mais, pode ser acessado aqui:


A você que acessou o Lendo, Vendo, Escrevendo, meu muito obrigado, e lembre-se: ainda não é o ponto final!

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Trailer de 'Ted', filme do criador de 'Uma Família da Pesada'

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Toda criança sempre quis que um ursinho de pelúcia ganhasse vida. Para o personagem de Mark Wahlberg  (Atirador, O Vencedor) isso virou realidade quando ele era criança. O problema é que ele cresceu, e agora o urso (voz de Seth Macfarlane) pode causar problemas para sua vida adulta, atrapalhando seu relacionamento com Mila Kunis (Cisne Negro).
Ted é dirigido por Seth Macfarlane, o criador da animação Uma Família da Pesada, em sua estreia no cinema. Confira o trailer:



O filme estreia em 24 de agosto no Brasil.

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O Abrigo

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Curtis (Michael Shannon) é um pai dedicado à sua filha Hannah (Tova Stewart) e um marido apaixonado por sua esposa Samantha (Jessica Chastain). Hannah é deficiente auditiva e uma cirurgia pode corrigir sua deficiência, o que faz com que o casal se encha de esperança. Mas a vida de Michael começa a mudar quando sonhos apocalípticos passam a assombrá-lo noite após noite, fazendo com que ele decida reformar o antigo abrigo contra furacões que há nos fundos de sua casa. Seu comportamento começa a se tornar cada vez mais estranho, assustando sua esposa e fazendo com que ele passe a duvidar de sua própria sanidade. Em um determinado momento do filme, fica difícil dizer se o abrigo que ele está reformando é contra uma possível catástrofe natural ou contra si mesmo.
O segundo filme de Jeff Nichols, que também é o roteirista, é mais uma reflexão sobre os Estados Unidos pós-ataques de 11 setembro de 2001, e como as pessoas comuns são afetadas, por mais que desejem levar uma vida normal. Mas acima de tudo, O Abrigo (Take Shelter, EUA, 2011) é sobre um homem lutando para não perder a sanidade e manter sua integridade.
As atuações de Michael Shannon (da série Boardwalk Empire) e Jessica Chastain (Histórias Cruzadas e A Árvore da Vida) são intensas, equilibrando com maestria esperança e desespero, frustração e contentamento. Enquanto o elenco mostra-se integrado à trama, o roteiro faz a sua parte, ao sempre fazer com que o espectador se permita por vezes acreditar nos sonhos de Curtis e logo depois duvidar deles. Uma pequena pérola do cinema independente americano.

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Missão: Impossível - Protocolo Fantasma

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A IMF, agência de espionagem do governo americano, está fechada, acusada de articular um ataque ao Kremlin russo. Mas ainda há uma grave ameaça nuclear que pode dar início a um holocausto atômico ainda maior, e cabe a quatro agentes renegados a tarefa de impedir que tal catástrofe aconteça. Liderando esta equipe, está Ethan Hunt, o incansável agente vivido por Tom Cruise. Indo da Rússia a Dubai e terminando na Índia, a equipe remanescente da IMF terá pouco tempo para acabar com os planos de um terrorista idealista e frio.
A trama de Missão: Impossível - Protocolo Fantasma (Mission: Impossible - Ghost Protocol, EUA, 2011), quarta parte da bilionária franquia de espionagem, parece simples, e de fato é. Mas ainda assim Protocolo Fantasma é o melhor de todos os filmes da série, superando até mesmo M:I 3, injustamente fracassado nas bilheterias americanas. Trata-se, na verdade, de uma continuidade do excelente trabalho iniciado com o filme anterior, dirigido por J. J. Abrams. O cineasta e criador da cultuada série Lost desta vez assumiu a produção e deixou o leme do barco nas mãos de Brad Bird (dos geniais Os Incríveis, Ratatouille, O Gigante de Ferro), estreando em filmes live-action e mostrando ser realmente um cineasta de grande habilidade na condução de uma boa história. E este Missão: Impossível é exatamente isso: uma boa história, com elenco afiado e cenas extraordinariamente bem executadas.
E é quando Ethan Hunt e sua equipe entram em ação que o filme cresce aos olhos do espectador. Nesse caso, é praticamente impossível (sem trocadilhos com o título) que o filme não cresça. A ação é uma constante, mas não uma ação mal coordenada e ininteligível. São cenas tensas que prendem de verdade o fôlego do público. A tão falada cena no alto do Burj Khalifa, o prédio mais alto do mundo, é realmente o que se esperava em termos de espetáculo. É vertiginoso ver Cruise escalando as paredes de vidro do prédio com apenas uma espécie de luva magnética, podendo cair a qualquer momento. Mas além desta cena, há ainda muito o que destacar, especialmente o clímax, a luta entre Ethan e o terrorista vivido por Michael Nyqvist (da versão sueca de Os Homens que Não Amavam as Mulheres), em um prédio-estacionamento de alta tecnologia.
Apesar de ser o astro absoluto em cena, Tom Cruise não poderia estar melhor assessorado. Isso porque o elenco de apoio é muito bom. Simon Pegg (Todo Mundo Quase Morto e Paul) reprisa seu papel do filme anterior e ganha ainda mais destaque; Paula Patton é uma agente com sede de vingança; Jeremy Renner, como um misterioso analista com muita habilidade na luta, mostra que pode ser um substituto à altura de Matt Damon na série Bourne; e ainda há espaço para uma pequena participação de Josh Holloway (o Sawyer de Lost). Mesmo com todos os pontos positivos, o filme poderia ter um vilão mais interessante, capaz de rivalizar em carisma com Ethan Hunt; o antagonista vivido por Michael Nyqvist não tem a menor empatia, e há momentos que parece totalmente irrelevante para o andamento da trama.
Ressalvas à parte, Missão: Impossível - Protocolo Fantasma é um programão, um verdadeiro espetáculo com o melhor que Hollywood tem a oferecer. Afinal de contas, apesar dos filmes de arte e dramas sensíveis ou chocantes, cinema ainda é a maior diversão.

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A Perseguição - Liam Neeson! Lobos! Neve!

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Uma equipe de extração de petróleo está deixando o Alasca antes que uma enorme tempestade assole o lugar. Embarcando no avião, está o segurança do local, um homem com alguma dor muito grande no coração. Tão grande, que fez com que ele desejasse tirar a própria vida. Este homem é Ottway, o resoluto personagem de Liam Neeson, o astro que está se especializando em tipos durões, porém nobres, que fazem o que é preciso para continuar vivos.
O avião sofre um acidente, Ottway e mais alguns homens sobrevivem à queda, mas eles se encontram isolados em meio às montanhas do Alasca, enfrentando uma tempestade que torna praticamente impossível a esperança  de algum resgate, e para piorar muito mais a situação, são atacados por uma matilha de lobos que os vê como uma ameaça à soberania de seu território. Para sobreviver, os homens sabem que precisarão correr, lutar, combater o pior dos adversários: as cruéis forças da natureza.
A reunião de Liam Neeson e o diretor Joe Carnahan, que juntos fizeram Esquadrão Classe A, é um desses filmes que dificilmente saem da memória de quem o assiste. Toda a ambientação contribui para fazer com que o filme seja ainda mais assustador. Ajuda muito o fato de Carnahan ser um diretor cujas concessões ao cinemão comercial são muito mais visuais do que narrativas. As histórias que o cineasta conta são carregadas de uma tensão palpável; quase é possível sentir a respiração dos personagens, ouvir seus batimentos cardíacos, e o que é pior: sofrer a cada novo ataque dos lobos. Aliás, um show à parte, a perfeita execução dos efeitos animatrônicos misturados com CGI dos lobos; estão realmente assustadores. Há tempos não se via animais atacando no cinema com tamanho realismo e crueldade - só consigo me lembrar dos leões de A Sombra e a Escuridão, com Val Kilmer e Michael Douglas.
Apesar do realismo dos lobos, são os personagens que dão o principal espetáculo - triste, mas ainda um espetáculo. À medida que conhecemos, sem muitos detalhes, suas histórias, mais nos envolvemos e lamentamos as perdas que acontecem. E não são poucas.
A Perseguição (The Grey, EUA, 2012), é mais uma prova que boas histórias podem e devem andar de mãos dadas com efeitos espetaculares e atores competentes. E nesta extensão da antiga história homem vs. natureza,   o maior vencedor é sem dúvida o público.

Em tempo: A Perseguição estreia no Brasil em 20 de abril.

Veja o trailer legendado:

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Compramos um Zoológico

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Inspirado na história do zoológico Dartmoor, um dos parques mais premiados do mundo, Compramos um Zoológico (We Bought a Zoo, EUA, 2011) é um desses filmes feitos para o público sair da sessão com um sorriso enorme, feliz por ter pago o valor do ingresso. Mas se engana quem pensa que a frase anterior é uma crítica a esse tipo de filme, quase um gênero do cinema, inaugurado na década de 30, quando Frank Capra criava clássicos como A Felicidade Não se Compra e Aconteceu Naquela Noite. Trata-se de uma constatação, a de que no final das contas, Cameron Crowe é um diretor especializado em feel-good movies. Foi assim com Jerry Maguire e Elizabethtown, e quase assim com Quase Famosos.
Verdade seja dita, se caísse nas mãos de um diretor menos talentoso, Compramos um Zoológico teria se transformado em uma comédia tola estrelada provavelmente por Eddie Murphy ou Adam Sandler, com um final que forçaria todo mundo a chorar, tamanha a pieguice - basta lembrar de A Creche do Papai e Click. Nas mãos de Crowe, porém, o filme deixa de lado a apelação chorosa e abraça o drama alegre de um pai e dois filhos; o pai, Benjamin Mee (Matt Damon), está lidando com a perda da esposa e mãe de seus filhos, acontecida há apenas seis meses, quando resolve largar seu emprego de jornalista especializado em artigos aventurescos em busca de um novo começo. Esse novo começo não poderia ser mais estranho: ele resolve comprar um zoológico, desativado há dois anos e mantido a duras penas pelo governo.
À medida em que tenta colocar o zoológico em ordem para a reinauguração no verão, Mee se depara com o maior desafio: o de criar seus dois filhos sozinho; ele precisa aprender a lidar com o distanciamento do filho e a necessidade de fazer feliz sua filha. Aliás, é importante que se destaque as atuações de Colin Ford e Maggie Elizabeth Jones como as crianças Mee. O primeiro mostrando toda a fragilidade e dificuldade contidas durante o crescimento e a segunda, uma doçura que vale o filme inteiro.
Há ainda o potencial envolvimento de Benjamin com Kelly Foster (Scarlett Johansson), a zeladora do zoológico, que poderia ser explorado pelo roteiro a ponto de o filme se tornar um drama romântico meloso, mas que na dose certa, tornou-se apenas um elemento da trama, que não chega a ofuscar o drama familiar que é o filme, de fato. É claro que fica um pouco difícil acreditar que Scarlett Johansson, musa de Woody Allen, a Viúva Negra em pessoa, seja uma mera zeladora de um zoológico falido; mas o talento da bela atriz até permite que o público acredite nisso.
Com uma trilha sonora interessante composta inteiramente pelo guitarrista e cantor islandês Jónsi, Compramos um Zoológico certamente não irá mudar a vida de ninguém. Mas ser completamente ignorado nas bilheterias não é o destino que podia ter tido o filme; a história é interessante, as atuações são corretas e os outros elementos (fotografia, trilha sonora, direção de arte) estão em seus devidos lugares. Um filme a ser descoberto.

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Novo trailer HD de Prometheus, de Ridley Scott

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Depois de ver o 2º trailer de Prometheus, o pensamento é somente um: "Eu tenho que ver isso no cinema!" É sério. A nova prévia do retorno de Ridley Scott ao universo de terror e ficção científica de Alien - O Oitavo Passageiro tem um maior detalhamento da trama e novas cenas simplesmente impressionantes! No elenco, Idris Elba (Luther), Charlize Theron (Terra Fria), Noomi Rapace (Os Homens que Não Amavam as Mulheres - a versão sueca) e Michael Fassbender (X-Men: Primeira Classe). Falar o que mais? Assista e comece também a contar os dias para a estreia!



Prometheus estreia nos EUA em 8 de junho.

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Trailer de "On the Road" (Pé na Estrada) no ar!

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Com lançamento previsto para 8 de junho no Brasil, finalmente caiu na rede o 1º trailer de Pé na Estrada, adaptação do clássico romance beatnik de Jack Kerouak, dirigido pelo brasileiro Walter Salles.

Pelas primeiras imagens, este pode ser o filme que colocará o nome do diretor finalmente na lista dos cineastas mais requisitados em Hollywood. Pé na Estrada tem Garrett Hedlund (Tron - O Legado), Sam Riley, Kristen Stewart (A Saga Crepúsculo), Kirsten Dunst (Melancolia), Terrence Howard (Homem de Ferro), Viggo Mortensen (O Senhor dos Anéis) e Alice Braga (Eu Sou A Lenda).

Confira:

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De Repente, No Último Verão (da série 1001 Filmes)

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Adaptação da peça de Tennessee Williams é thriller psicológico hipnotizante

Imagine reunir em um só filme Katharine Hepburn, Elizabeth Taylor e Montgomery Clift, atuando em um filme roteirizado por Tennessee Williams (com Gore Vidal), adaptando sua peça homônima. Assim é De Repente, No Último Verão (Suddenly, Last Summer, EUA 1959), que além de tudo é dirigido pelo grande Joseph L. Mankiewicz - diretor de A Malvada e Júlio César, entre outros clássicos. Poucos filmes podem se orgulhar de ter um time tão talentoso, mítico até. Entretanto mesmo filmes com elencos tão estelares podem falhar em entregar um produto final de tanta qualidade, o que não acontece aqui.

Montgomery Clift é o Dr. Cukrowicz, um neurocirurgião em busca de melhores condições financeiras para prosseguir suas pesquisas sobre lobotomia e tratamentos para doentes mentais. Ele recebe o convite de Violet Venable (Katharine Hepburn), uma milionária excêntrica disposta a doar 1 milhão de dólares para o hospital, mas com uma condição subentendida: o médico precisa operar sua sobrinha, Catherine (Elizabeth Taylor), que supostamente tem uma condição mental irreversível, na qual entrou um ano atrás, no último verão, quando viajava com o filho de Violet, o poeta Sebastian. O que teria causado a loucura de Catherine foi o fato de ter testemunhado a misteriosa morte de Sebastian, vítima de um ataque cardíaco. Os fatos por trás da morte do primo encontram-se obscurecidos na mente de Catherine, e o Dr. Cukrowicz se vê intrigado com a situação da paciente, uma jovem linda e atraente que parece saber mais do que lhe foi revelado.

Clift e Taylor: mistério hipnotizante
Todo o filme é um vibrante embate psicológico, um quebra-cabeça mental, no qual cada peça é parte de uma figura maior, uma verdade que se mostra aterrorizante ao final. E é aí que está a força do filme: cada diálogo parece ter sido lapidado com a destreza que apenas um mestre possui, o que nunca permite que o público seja tomado pelo tédio. O mistério é fascinante demais para que se caia no sono, e Tennesse Williams o torna ainda mais perturbador, com sua mistura de homossexualismo velado, incesto e canibalismo - você leu bem, canibalismo! Taylor, Clift e Hepburn mostram-se como sempre foram: atores com um domínio gigantesco do seu ofício, tamanho o talento que possuem e demonstram em cada fotograma. Não apenas com palavras - que muitas vezes são desnecessárias. O olhar entre o médico e sua paciente segundos antes da revelação final é algo raras vezes visto no cinema em todos os tempos. É de se admirar que Elizabeth Taylor não tenha sido premiada com o Oscar em 1960, embora tenha sido indicada (juntamente com Katharine Hepburn); sua atuação transcende quaisquer descrições. A diva do cinema sabia como ninguém utilizar sua beleza aristocrática deslumbrante para manter o espectador como refém. O diretor Mankiewicz sabia bem disso, pois a câmera não desgruda de Taylor. Os closes nos olhos da atriz mostram todo o desespero de Catherine, ao mesmo tempo em que fazem com que o público torça por ela vigorosamente. E olha que o filme é em preto e branco.

Por essas razões, De Repente No Último Verão é filme para ser visto e revisto, exibido em cursos para atores e diretores, degustado e desfrutado, analisado e destrinchado. Afinal de contas, trata-se de cinema de verdade.

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Trailers de 'Homens de Preto 3' no ar!

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Depois do 1º trailer, Homens de Preto 3 tem seu novo trailer revelado, trazendo mais detalhes para a compreensão da trama. Na história, J (Will Smith) precisa voltar no tempo para restabelecer a linha temporal na qual K (Tommy Lee Jones) não foi morto nos anos 1960. O elenco conta com Josh Brolin como um K mais novo e ainda tem Emma Thompson (Nanny McPhee - A Babá Encantada), Alice Eve (Garoto Nota 10) e Michael Stuhlbarg (Um Homem Sério).

O filme estreia em 25 de maio.

Confira o 1º trailer, legendado:



E o 2º trailer, ainda sem legendas:

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Game of Thrones | Segunda temporada ganha novo trailer

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Ao som de "Seven Devils", de Florence and The Machine, a HBO lançou o novo trailer de Game of Thrones - 2ª temporada, que estreia em 1º de abril nos EUA e simultaneamente no Brasil! Roam as unhas, porque falta muito pouco! Confira o vídeo abaixo:

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Os Muppets

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Volta às telas dos bonecos mais famosos da cultura pop é muito legal

Pode parecer preguiça de procurar adjetivos que classifiquem Os Muppets, mas não é. A verdade é que o retorno ao cinema dos bonecos criados pelo genial Jim Henson é, afinal de contas, muito legal mesmo!  E tal qualidade já podia ser vista durante a campanha de divulgação do filme que a Disney promoveu, com trailers parodiando filmes conhecidos e de apelo atual, como Os Homens Que Não Amavam as Mulheres e Crepúsculo. A marca do humor nonsense da trupe de fantoches estava intocada nos cartazes e nos vídeos teaser. A preocupação era se esta marca permaneceria viva quando o filme estreasse, e os primeiros minutos de filme mostraram que lá estava a comédia divertida e meio anárquica que Jim Henson estabeleceu como principal característica dos personagens.

Os Muppets começa com a apresentação de um novo personagem, Walter, um muppet criado como um humano, que tem uma grande amizade com o irmão Gary (Jason Segel, de Ressaca de Amor e How I Met Your Mother). Os dois cresceram assistindo velhas fitas com os Muppets em seu auge da fama, quando tinham um programa de grande audiência na TV e o sonho de Walter é visitar os estúdios onde a trupe fazia suas filmagens. Walter aproveita então uma viagem que Gary faz com Mary, sua noiva (Amy Adams, de Encantada e O Vencedor), a Los Angeles para realizar o antigo sonho. Mas logo ele descobre que o grupo já não existe mais. O teatro do grupo em breve irá para um magnata do petróleo (Chris Cooper), que descobriu um manancial do óleo no subsolo do lugar. Cada membro da turma vive sozinho, a maioria deles sem desfrutar do sucesso que um dia tiveram. Kermit (conhecido no Brasil como Caco) mora sozinho em sua mansão; Fonzie canta em um cassino mulambento em uma cidade pequena; Animal faz tratamento de controle de raiva em uma clínica, tendo como padrinho Jack Black (sim, o ator); Miss Piggy é editora de "números maiores" na Vogue francesa.

Resumidamente, o grupo todo é reunido com a ajuda de Walter, Gary e Mary, e prepara um novo show para arrecadar fundos e recuperar a posse de seu antigo teatro. O local será demolido caso o grupo não arrecade 10 milhões de dólares.

É claro que a trama não traz novidades narrativas nem arroubos criativos no roteiro. Não é isso o que o público espera dos Muppets. Mas o modo como a história é contada é simplesmente genial. O diretor James Bobin (da série da HBO Flight of the Conchords) deixa bem claro sua veia nerd e faz de cada fotograma uma piada pop sem esquecer do público-alvo principal do filme: as crianças. Elas vão se divertir à beça com as canções (muito bem escritas e executadas), as piadinhas, as gags e todo o humor físico; já os adultos não deixarão de ser agraciados. A tonelada de aparições de celebridades da TV e do cinema é algo pouco visto em qualquer outro filme. Aparece brevemente gente como Dave Grohl (vocalista dos Foo Fighters), Selena Gomez, Zach Galifianakis (de Força G), Ken Jeong (o professor Chang de Community), Jim Parsons (o Sheldon de The Big Bang Theory) - no número musical ganhador do Oscar de Melhor Canção Original, Emily Blunt (parodiando seu papel em O Diabo Veste Prada), Whoopi Goldberg (Mudança de Hábito), John Krasinski (da série The Office)... Ufa! Isso só para ficar nos mais famosos!

São muitos os motivos que fazem com Os Muppets seja tão divertido e agradável, um verdadeiro programa para toda a família. Mas talvez a principal razão seja o simples fato de que, depois de tanto tempo longe das telas, os maiores astros de Hollywood estão de volta. Bem-vindos, Muppets, e obrigado por deixarem um sorriso tão grande em meu rosto!

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