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Kick-Ass - Quebrando Tudo

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"Por que todos querem ser a Paris Hilton mas ninguém quer ser o Homem-Aranha?"
Com este questionamento Dave Lizewski (Aaron Johnson) inicia uma reflexão pop sobre o que aconteceria se alguém comum resolvesse vestir uma roupa colante colorida para sair por aí combatendo o crime. Pensando assim, ele (um tremendo nerd leitor assíduo de gibis) compra uma roupa de mergulho pela internet, escolhe dois bastões tipo cacetete e sai pelas ruas como o incrível super-herói Kick-Ass (em bom português: Chuta-Traseiros)! Não precisa nem dizer que isso é o mundo real, e logo no primeiro dia o garoto é esfaqueado e atropelado, e como consequência, vai parar no hospital, onde fica um bom tempo, e tem várias partes do corpo reconstituídas com placas de metal, fazendo com ele perca a sensibilidade à dor.
Mas se você pensa que ele vai desistir, se enganou. "É como um vício", ele afirma a certa altura do filme. Ao impedir que um joão ninguém qualquer seja espancado, Kick-Ass é filmado e o vídeo vai parar no You Tube, onde se transforma em uma sensação. Mas Dave descobrirá que não é o único herói fantasiado andando pelas ruas. Ele conhece Big Daddy (Nicolas Cage) e Hit Girl (Chloe Moretz, roubando a cena), pai e filha que têm a missão de aniquilar com os negócios criminosos de Frank D'Amico (Mark Strong, o vilão de Sherlock Holmes). As aparições da Hit Girl são um espetáculo à parte. Chloe Moretz é o maior achado de Kick-Ass - Quebrando Tudo; ela possui as melhores cenas de ação.
O filme do diretor Matthew Vaughn (Nem Tudo é o Que Parece e Stardust - O Mistério da Estrela), baseado na série em quadrinhos de Mark Millar e desenhada por John Romita Jr. é um festival de imagens sangrentas e repletas de ação, fazendo jus à obra original. Filme inteiramente independente, Kick-Ass mostra que é possível realizar um excelente filme com cara de super produção e ainda lucrar com isso. Feito com 30 milhões de dólares, muito abaixo dos padrões dos grandes estúdios americanos, o filme já se pagou nas bilheterias e continua figurando entre os filmes mais vistos da temporada. Merecidamente, diga-se de passagem.
Kick-Ass é legal pra caramba!

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Jars of Clay: novo single pode ser baixado de graça

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Uma das bandas de rock cristão mais aclamadas da história da música cristã contemporânea, o Jars of Clay é um desses grupos que não cansam o ouvido da gente. Eles fazem um rock melódico, suave, mas que sabe ser pesado quando a canção exige. Uma música do Jars of Clay nunca é igual a outra, o que faz do trabalho destes caras algo sofisticado e agradável a qualquer ouvinte de boa música. Com letras inteligentes e carregadas de uma espiritualidade notável, tornar-se um fã na primeira audição não é nem um pouco difícil.
O novo álbum, The Shelter, chega às lojas americanas em 5 de outubro, mas o grupo já liberou o novo single, "Out of My Hands", para download gratuito. A música traz a participação especial de Mike Donehey da banda Tenth Avenue North e Leigh Nash, a aclamada artista pop/indie da banda Sixpence None The Richer. E o single, é bom? Resposta: pode baixar, você não vai se arrepender.

PARA BAIXAR A MÚSICA, BASTA CLICAR AQUI.

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Vem aí: Zé Colméia

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O urso mais comilão dos desenhos animados está de volta, desta vez em um filme live-action (com atores de verdade): Zé Colméia estreia no Brasil em 21 de janeiro de 2011. Mesmo com toda a desconfiança dos fãs, acho que dá para dar um crédito de confiança aos produtores, que divulgaram hoje o primeiro cartaz do filme, que aliás ficou muito legal! Colorido e bonito, com Zé Colméia e Catatau se esbaldando num piquenique, é claro.
O filme traz Dan Aykroid (Os Caça-Fantasmas) dublando Zé Colméia e Justin Timberlake fazendo a voz de Catatau, que é claro, serão gerados em computação gráfica. No elenco, Tom Cavanaugh será o guarda florestal e Anna Faris (de Todo Mundo em Pânico) será uma documentarista da vida animal que acompanha o dia a dia do urso mais querido do parque Jellystone. A direção é de Eric Brevig (Viagem ao Centro da Terra).
Zé Colméia será lançado em 2D e 3D.


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Filme do Lanterna Verde promete boas surpresas

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ew-comiccon Dentre todos os personagens da DC Comics, Lanterna Verde é o meu favorito. Toda aquela mitologia envolvendo uma polícia intergaláctica, a escolha dos seus oficiais com base na força de vontade deles, a transformação do terráqueo Hal Jordan no maior destes oficiais e algumas histórias antológicas, como as recentes  A Guerra dos Anéis e A Noite Mais Densa fazem com que eu prefira este personagem e seu universo aos de personagens mais famosos, como Superman e Batman.

A notícia da produção de um filme adaptando as aventuras do Lanterna Verde causaram arrepios em toda a galera nerd fanática pelo soldado esmeralda. Na San Diego Comic-Con deste ano, encerrada no último domingo, todo o elenco principal foi reunido, mais o diretor Martin Campbell e o produtor Donald De Line, para conversar sobre o filme e mostrar algumas cenas já prontas (ou quase). A reação do público, segundo os relatos, foi a melhor possível, o que faz com que todos os fãs já fiquem roendo as unhas na espera pelo dia 17 de junho de 2011, quando finalmente poderemos conferir o que esses caras andaram aprontando.

Martin Campbell (que dirigiu 007 - Cassino Royale e O Fim da Escuridão, dentre outros) mostrou total confiança em seu trabalho, e um respeito muito grande por toda a mitologia envolvendo o personagem. O ator Ryan Reynolds (o Lanterna Verde em pessoa) também disse estar muito empolgado com a possibilidade de viver um super-herói dos quadrinhos nas telas; ele, que já tentou viver o Flash no cinema, finalmente teve seu sonho realizado. Todo os outros membros do elenco também se mostraram entusiasmados com o projeto. Além de Reynolds, Lanterna Verde contará com Blake Lively (da série Gossip Girl) como Carol Ferris, o grande amor do protagonista, Mark Strong (o vilão de Sherlock Holmes) vivendo o vilão Sinestro, grande inimigo de Hal Jordan e Peter Sarsgaard no papel de Hector Hammond, ambicioso empresário que se torna um dos maiores vilões do universo do Lanterna Verde. A ver pelos cartazes recém-saídos do forno, a empolgação que Ryan Reynolds e todo o elenco sentem reflete-se também neste blogueiro. E você, o que acha? Não deixe de comentar!

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Os cartazes lançados na Comic-Con trazem o elenco principal e parte do famoso juramento da Tropa dos Lanternas Verdes: “No dia mais claro, na noite mais densa, o mal sucumbirá ante a minha presença, todo aquele que venera o mal há de penar, quando o poder do Lanterna Verde enfrentar!”

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Jean Charles

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A imprensa brasileira tem o lamentável hábito de se aproveitar de certas notícias que causam muita comoção para obter retorno no aumento de anunciantes. Foi assim com o caso Eloá, tem sido assim com o caso Bruno. Coberturas massivas de notícias policiais desta natureza me afastaram dos jornais televisivos, por sentir que tenho sido privado das notícias que realmente importam e que afetam minha vida de fato. O assassinato de Jean Charles de Menezes pela polícia de Londres em 2005 não foi um destes casos. Confundido com um terrorista árabe, Jean Charles foi executado com tiros no rosto e nas costas, por policiais despreparados e temerosos.


O filme de Henrique Goldman mostra o crescente clima de tensão que dominava a capital britânica, mas não tenta com isso justificar a ação desastrada da Scotland Yard, que teve um resultado trágico. Ação esta que ainda repercute tanto aqui no Brasil como em terras inglesas, dado o fato de nenhum dos policiais ter sido sequer indiciado ou acusado. Impunidade não é exclusividade do Brasil.

Jean Charles, o filme, é um retrato da vida dos imigrantes brasileiros enfrentando a dura realidade de viverem em um país estrangeiro, longe dos familiares e amigos, batalhando o pão de cada dia de maneira sofrida, celebrando cada vitória efusivamente. Selton Mello no papel principal mostra-se o ator brasileiro mais versátil em atividade, entregando um Jean Charles alegre, sagaz, que dando um jeitinho aqui e outro ali vai seguindo sua vida. Ele mora com dois amigos e uma prima (Vanessa Giácomo) acaba de chegar na cidade, mais uma a tentar a sorte em Londres. Dosando emoção sem apelar para o melodrama, o diretor Henrique Goldman mantém o ritmo da trama, mostrando o cotidiano dos brasileiros e envolvendo o público de tal forma que consegue até mesmo pegar o espectador de surpresa na cena em que reproduz o fatídico dia da morte de Jean Charles, uma morte banal, que encerrou uma vida de alguém comum, alguém que nutria sonhos simples, exatamente como qualquer um de nós. Um filme impactante.

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Pequeno Dicionário de "Cinemês"

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Quem lê meus textos sobre cinema mas não compartilha da minha "nerdice", provavelmente deve se perguntar sobre termos relacionados a essa arte que só quem é muito cinéfilo deve entender. Pensando nisso resolvi explicar alguns destes termos nesta nova seção do blog, Pequeno Dicionário de "Cinemês". Você pode participar, enviando dúvidas que responderei em futuras postagens. E para inaugurar...

O que é BLOCKBUSTER?
Essa é fácil. Chama-se de blockbuster (arrasa-quarteirão) toda superprodução, aquele filme feito para arrebentar nas bilheterias, mesmo que sua qualidade seja discutível. Muita baboseira já foi cuspida nos cinemas em nome do capital. Dá para lembrar de vários exemplos:
Transformers: A Vingança dos Derrotados - Este exemplo perfeito de blockbuster sem nenhuma alma é um verdadeiro amontoado de barulho, metal se colidindo contra metal, explosões e cenas de ação em câmera lenta. Com um fiapo de história, são duas horas de um turbilhão de imagens quase ininteligíveis.  É quase impossível compreender quem está lutando contra quem, tamanho o número de novos robôs que têm sua estreia em Hollywood. Apesar de ter sido humilhado pela crítica, o público abraçou e fez valer todo o investimento. O filme realmente arrasou quarteirões, com uma bilheteria de quase 1 bilhão de dólares em todo o mundo, abrindo espaço para um terceiro filme. Pode-se esperar tudo o que foi descrito acima, em dose tripla. Ai, ai, ai.
Claro que também há blockbusters que trazem uma boa história e arrebatam não apenas o público, mas também a crítica, tornando-se verdadeiros clássicos. ...E O Vento Levou talvez seja o exemplo máximo disto. Concebido para gerar grandes lucros, o filme passou pelas mãos de três diretores, mas foi o empenho e a obstinação de seu produtor, David O. Selznick, que fizeram com que o filme se tornasse o pai de todos os clássicos arrebatadores.
Mas o termo blockbuster foi primeiramente usado para se referir a Tubarão, de Steven Spielberg. Muitos outros vieram, e certamente podemos até pensar em uma futura lista dos melhores blockbusters da história. Vamos adiante.

O que é um MACGUFFIN?
Um MacGuffin é um objeto que não têm a menor importância para quem assiste ao filme, mas pode ser imprescindível para a personagem da trama. Por exemplo, o que há dentro da arca perseguida por Harrison Ford em Os Caçadores da Arca Perdida, ou a misteriosa maleta pretendida por meio mundo de bandidos e por Robert De Niro em Ronin, ou que tal o pé de coelho buscado por Ethan Hunt (Tom Cruise) em Missão: Impossível III. Muita gente ficou intrigado com a caixa da FedEx que Tom Hanks nunca abriu em Náufrago; isso é um MacGuffin.
O termo (e o uso para ele) foi inventado pelo mestre do suspense, Alfred Hitchcock, que o usou inúmeras vezes em seus filmes como elementos da história que trazem mais tensão e mistério ao universo de determinado personagem, como o dinheiro que é roubado pela personagem de Janet Leigh em Psicose, que não é importante para a trama, que se concentra no famoso Motel Bates, mas é fundamental para ela. Outro exemplo em um filme de Hitchcock é a maleta de Intriga Internacional (North by Northwest, EUA, 1959); ninguém saberá qual é seu conteúdo, mas todos se importam. Neste último caso, o MacGuffin é o estopim da trama.

Por hoje é só. Mais "cinemês" nos aguarda na próxima edição de... Pequeno Dicionário de "Cinemês"

Agradecimentos pelo verbete MacGuffin: André Leite, no leiteblog.

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Tiras em Apuros

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Kevin Smith é um nerd por excelência, cineasta por sorte, por acaso. Suas comédias (O Balconista, Procura-se Amy, O Império (do Besteirol) Contra-Ataca) estão recheadas de referências à cultura pop, de tal maneira que só nerds como ele conseguem entender algumas das piadas e gags distribuídas a cada cena. Quando a Warner Bros. anunciou que Smith era o diretor contratado para dirigir uma comédia com Bruce Willis e Tracy Morgan (da excelente série cômica 30 Rock), criou-se uma tremenda expectativa, afinal, o que faria o rei do cinema independente dirigindo pela primeira vez como contratado por um grande estúdio de Hollywood? O resultado pode ser visto em Tiras em Apuros (Cop Out, EUA, 2010), uma comédia policial do tipo "dupla-de-tiras-engraçadinhos-se-metem-em-alguma-investigação-como-pretexto-para-boas-piadas". O filme traz todos os elementos típicos do gênero: um dos tiras é mais sério que o outro, que é bem engraçado... confere; um bandido de quinta entra na trama para roubar as melhores piadas... confere; a trilha sonora cheia de sintetizadores emula o "clássico" da Sessão da Tarde Um Tira da Pesada... confere. Assim é Tiras em Apuros, uma comédia de ação divertida e rasteira, do tipo que não fica na memória da gente, mas rende alguns bons momentos.
Pois bem, vamos à trama: Jimmy (Bruce Willis) e Paul (Tracy Morgan) estão completando nove anos de parceria e justo nesse dia estragam uma operação disfarçada que desbarataria uma quadrilha de contrabandistas, e por isso são suspensos. Tendo que bancar o casamento da filha mas sem dinheiro, Jimmy resolve vender um raro cartão de baseball, mas acaba sendo roubado e vai atrás dos bandidos para recuperá-lo. Algumas cenas são hilárias: o interrogatório conduzido por Paul logo no início e o ladrão Dave (Seann William Scott) imitando Paul no carro, são cenas engraçadíssimas que fazem a sessão valer a pena.
O filme fracassou nas bilheterias americanas, fazendo com que a distribuidora lance o filme no Brasil direto em DVD. Injusto, já que Tiras em Apuros poderia fazer uma boa carreira em terras tropicais.

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O Fim da Escuridão

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O primeiro filme estrelado por Mel Gibson desde 2003 gerou muita expectativa da minha parte. No fim das contas, O Fim da Escuridão até deixa um saldo positivo. Gibson é Thomas Craven, um detetive da polícia de Boston. Viúvo, ele começa o filme indo receber sua única filha, Emma (Bojana Novakovic), recém-formada pelo famoso MIT (Instituto de Tecnologia de Massachussets), que está trabalhando em uma empresa de pesquisa chamada Northmoor. Inexplicavelmente, Emma passa muito mal no caminho para a casa do pai e depois novamente quando já está em casa. Com toda essa tensão jogada diante do espectador, a situação fica ainda pior quando Thomas resolve levar a filha a um hospital e quando estão na porta prestes a sair, um carro para na frente deles e um homem armado grita: CRAVEN! E atira violentamente em Emma, que morre quase instantaneamente.
Aparentemente o assassino errou o alvo, pois Thomas é policial e deve ter muitos criminosos interessados em matá-lo, mas as coisas não são o que parecem neste thriller competente dirigido por Martin Campbell (de 007 - Cassino Royale e do futuro Lanterna Verde). A investigação que Craven empreenderá para se vingar pela morte da filha revelará segredos obscuros que, se revelados nesta resenha, perderão o impacto de assistir e desvendar o mistério a cada nova cena.
Vale mencionar o bom trabalho na atuação de Mel Gibson, que mostra um desespero silencioso e uma tristeza tocante, ao mesmo tempo em que demonstra, particularmente no clímax, o velho Mad Mel que todos estamos acostumados a ver (em filmes como Mad Max e O Troco).
O Fim da Escuridão é um bom filme e, se não é o auge da carreira de Gibson, também não a compromete. Vale a pena.

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As 50 melhores refilmagens de todos os tempos

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Sempre gostei das listas da revista inglesa Empire. São divertidas e menos intelectualóides que outras listas. Não se prendem aos filmes que só agradaram os críticos e afastaram o público (a verdadeira razão do cinema existir). A revista lançou hoje a lista das 50 melhores refilmagens de todos os tempos. Refilmagens, ou remakes na linguagem cinéfila, não são nenhuma novidade. Se um filme estrangeiro faz sucesso em seu país de origem e relativamente nos EUA, muito provavelmente a produção ganhará uma refilmagem hollywoodiana. Isso também acontece com filmes antigos, mesmo sendo americanos. Nada contra, se o remake mantiver (ou quem sabe superar) a qualidade do original. O problema é que isso é raro. A Empire fez algumas escolhas polêmicas - Uma Saída de Mestre e Operação Cupido estão entre os listados - mas a seleção não deixa de ser bem divertida. Vamos a ela:

50. Uma Saída de Mestre (The Italian Job, de F. Gary Gray, 2003)
Original: Um Golpe à Italiana (The Italian Job, de Peter Collinson, 1969)

49. Três Solteirões e um Bebê (Three Men and a Baby, de Leonard Nimoy, 1987)
Original: o sucesso francês Trois Hommes Et Un Couffin (de Coline Serreau, 1985)

48. Violência Gratuita (Funny Games, de Michael Haneke, 2007)
Original: o filme homônimo dirigido pelo mesmo Michael Haneke na Alemanha.

47. Assalto ao 13º Distrito (Assault on Precinct 13, de John Carpenter, 1976)
Original: o faroeste Onde Começa o Inferno (Rio Bravo, de Howard Hawks, 1959)

46. Quarentena (Quarantine, de John Erick Dowdle, 2008)
Original: [Rec] (de Jaume Balagueró & Paco Plaza , 2007), terrorzaço espanhol.

45. Operação Cupido (The Parent Trap, de Nancy Meyers, 1998)
Original: o filme homônimo de David Swift, 1961.

44. Inimigo Meu (Enemy Mine, de Wolfgang Petersen, 1985)
Original: Inferno no Pacífico (Hell in the Pacific, de John Boorman, 1968)
43. Entre Irmãos (Brothers, de Jim Sheridan, 2009)
Original: Brothers (da sueca Susanne Bier, 2004)

42. A Gaiola das Loucas (The Birdcage, de Mike Nichols, 1996)
Original: o filme francês homônimo de Édouard Molinaro, 1978.

41. De Tanto Bater Meu Coração Parou (De battre mon coeur s'est arrêté, de Jacques Audiard, 2005)
Original: o obscuro filme americano Fingers (de James Toback, 1978).

40. Paranoia (Disturbia, de D.J. Caruso, 2007)
Original: Janela Indiscreta (Rear Window, de Alfred Hitchcock, 1954)

39. Sabotador (Saboteur, de Alfred Hitchcock, 1942)
Original: o filme inglês Os 39 Degraus (The 39 Steps, do mesmo Alfred Hitchcock, 1935)

38. O Chamado (The Ring, de Gore Verbinski, 2002)
Original: o japonês Ringu (de Hideo Nakata, 1998)

37. Outland - Comando Titânio (Outland, de Peter Hyams, 1981)
Original: Matar ou Morrer (de Fred Zinnemann, 1952)

36. Perfume de Mulher (Scent of a Woman, de Martin Brest, 1992)
Original: o italiano Profumo di Donna (de Dino Risi, 1974)

35. A Múmia (The Mummy, de Stephen Sommers, 1999)
Original: A Múmia (The Mummy, de Karl Freund, 1932) - este, de refilmagem só tem o nome.

34. Chamas da Vingança (Man on Fire, de Tony Scott, 2004)
Original: Man on Fire (de Elie Chouraqui, 1987)

33. Os Indomáveis (3:10 to Yuma, de James Mangold, 2007)
Original: Galante e Sanguinário (3:10 to Yuma, de Delmer Daves, 1957)

32. Invasores de Corpos (Invasion of the Body Snatchers, de Philip Kaufman, 1978)
Original: Vampiros de Almas (Invasion of the Body Snatchers, de Don Siegel, 1956)

31. True Lies (de James Cameron, 1994)
Original: o francês La Totale!, de Claude Zidi, 1991.

30. Insônia (Insomnia, de Christopher Nolan, 2002)
Original: Insomnia (de Erik Skjoldbjærg, 1997)

29. Night and the City (de Irwin Winkler, 19920
Original: Sombras do Mal (de Jules Dassin, 1950)

28. Um Tiro na Noite (Blow Out, de Brian De Palma, 1981)
Original: Blow Up - Depois Daquele Beijo (Blow-Up, de Michelangelo Antonioni, 1966)

27. Guerra dos Mundos (War of the Worlds, de Steven Spielberg, 2005)
Original: o filme homônimo de Byron Haskin, 1953.

26. King Kong (de Peter Jackson, 2005)
Original: o filme homônimo de Merian C. Cooper & Ernest B. Schoedsack, 1933.

25. Os Dez Mandamentos (The Ten Commandments, de Cecil B. DeMille, 1956)
Original: o filme homônimo do mesmo diretor, em 1923.

24. O Homem Que Sabia Demais (The Man Who Knew Too Much, de Alfred Hitchcock, 1956)
Original: o filme homônimo do mesmo diretor, em 1956.

23. Por Um Punhado de Dólares (A Fistful of Dollars, de Sergio Leone, 1964)
Original: Yojimbo (de Akira Kurosawa, 1961)

22. Vanilla Sky (de Cameron Crowe, 2001)
Original: Abra os Olhos (Abre Los Ojos, de Alejandro Amenábar, 1997)

21. O Americano Tranquilo (The Quiet American, de Phillip Noyce, 2002)
Original: filme homônimo de Joseph L. Mankiewicz, 1958.

20. Madrugada dos Mortos (Dawn of the Dead, de Zack Snider, 2004)
Original: Zombie - O Despertar dos Mortos (Dawn of the Dead, de George A. Romero, 1978)

19. Nasce uma Estrela (A Star is Born, de George Cukor, 1954)
Original: filme homônimo de William A. Wellman, 1937.

18. Sorcerer (de William Friedkin, 1977)
Original: filme francês O Preço do Medo (de Henri-Georges Clouzot, 1953)

17. Thomas Crown - A Arte do Crime (The Thomas Crown Affair, de John McTiernan, 1999)
Original: Crown, O Magnífico (The Thomas Crown Affair, de Norman Jewison, 1968)

16. Nosferatu (de Werner Herzog, 1979)
Original: filme homônimo de F. W. Murnau, 1922.

15. Ben-Hur (de William Wyler, 1959)
Original: filme homônimo de Fred Niblo, 1925.

14. Tarde Demais Para Esquecer (An Affair to Remember, de Leo McCarey, 1957)
Original: Duas Vidas (Love Affair, de Leo McCarey, 1939)

13. O Falcão Maltês (The Maltese Falcon, de John Huston, 1941)
Original: The Maltese Falcon (de Roy Del Ruth, 1931)

12. Apertem os Cintos, O Piloto Sumiu! (Airplane, de Jim Abrams, David Zucker & Jerry Zucker, 1980)
Original: Zero Hour! (de Hal Bartlett, 1957)

11. Scarface (de Brian De Palma, 1983)
Original: Scarface - A Vergonha de Uma Nação (Scarface, de Howard Hawks, 1932)

10. Sete Homens e um Destino (The Magnificent Seven, de John Sturges, 1960)
Original: Os Sete Samurais (Shochinin No Samurai, de Akira Kurosawa, 1954)

9. Jejum de Amor (His Girl Friday, de Howard Hawks, 1940)
Original: The Front Page (de Lewis Mileston, 1931)

8. Os Doze Macacos (Twelve Monkeys, de Terry Gilliam, 1995)
Original: o curta-metragem clássico La Jetée, de Chris Baker, 1962.

7. Onze Homens e Um Segredo (Ocean's Eleven, de Steven Soderbergh, 2001)
Original: filme homônimo de Lewis Milestone, 1960.

6. Os Infiltrados (The Departed, de Martin Scorsese, 2006)
Original: Conflitos Internos (Infernal Affairs, de Lau Wai-keung & Alan Mak, 2002)

5. Cabo do Medo (Cape Fear, de Martin Scorsese, 1991)
Original: filme homônimo de J. Lee Thompson, 1962.

4. Quanto Mais Quente Melhor (Some Like It Hot, de Billy Wilder, 1959)
Original: filme alemão Fanfaren der Liebe, de Kurt Hoffman, 1951.

3. A Mosca (The Fly, de David Cronemberg, 1985)
Original: filme homônimo de Kurt Neumann, 1958.

2. O Enigma de Outro Mundo (The Thing, de John Carpenter, 1982)
Original: filme homônimo de Christian Nyby, 1951.

1. Fogo Contra Fogo (Heat, de Michael Mann, 1995)
Original: o filme feito para TV L.A. Takedown, de Michael Mann, 1989.

Ufa! E aí, gostou, não gostou, comente, dando sua opinião a respeito. Para conferir a reportagem completa da Empire (em inglês), clique aqui.

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Vem aí: Adaptações de Quadrinhos Bacanas

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Depois que Hollywood percebeu o quanto adaptações de quadrinhos podem ser lucrativas sem perderem em qualidade - excetuando alguns fracassos absolutos, como Mulher-Gato - filmes deste tão bem sucedido subgênero se multiplicaram com intensidade. Novos exemplares destas produções estão a caminho ainda este ano. Pensando nos quadrinhos menos conhecidos que estão gerando filmes interessantes, aqui estão alguns deles:

Red
De onde vem - Uma minissérie escrita por Warren Ellis e ilustrada por Cully Humner, publicada nos EUA pela DC Comics. A mini ainda não saiu no Brasil (sites de HQs scaneadas não contam).
Como vai ficar no cinema -Estrelado por Bruce Willis acompanhado de um tremendo elenco de astros incluindo Helen Mirren (ganhadora do Oscar por A Rainha), Morgan Freeman (Oscar por Menina de Ouro), Mary-Louise Parker e John Malkovich entre outros, o filme acompanha veteranos da CIA que deixam a aposentadoria quando, de uma hora para outra, viram alvo da nova geração. A direção é de Robert Schwentke (Plano de Voo).
Por que é bacana? - Pelo trailer o que se vê é um filmaço de ação com muito bom humor. Não tem como não se entusiasmar com os Retired Extremely Dangerous (Aposentados Extremamente Perigosos, em inglês, RED). Além disso, Helen Mirren com uma metralhadora é no mínimo curioso. Vale a pena esperar.

Quando - A estreia está prevista para 15 de outubro nos EUA e no Brasil.




Scott Pilgrim Contra o Mundo
De onde vem - Da série da ONI Press escrita e ilustrada por Bryan Lee O'Malley, publicada no Brasil pela Quadrinhos na Cia., selo da Cia. das Letras.
Como vai ficar no cinema - Dirigido por Edgar Wright (dos ultradivertidos Todo Mundo Quase Morto e Chumbo Grosso), o filme traz Michael Cera no papel de um roqueiro adolescente que encontra a garota dos sonhos. Mas para ficar com ela, terá que derrotar seus Sete Maléficos Ex-Namorados. No elenco, Chris Evans (o Tocha Humana de Quarteto Fantástico e futuro Capitão América), Brandon Routh (o Superman do filme mais recente) e Jason Schwartzman (de Rushmore - Três é Demais).
Por que é bacana? - O gibi é uma das séries mais divertidas dos últimos anos, e a Universal acertou ao escolher Edgar Wright para a cadeira de diretor. Michael Cera cada vez mais se firma como astro jovem e o trailer é muito pop, o que pode contar pontos com a galera descolada a fim de um bom filme de ação e efeitos especiais.
Quando? - Nos EUA, 13 de agosto. No Brasil, o filme sai em 15 de outubro. Mesmo dia de RED. A briga vai ser boa.

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Alguns novos sons

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Recentemente tenho descoberto novos sons de bandas conhecidas e também de artistas que ainda não ouvira. Vamos a eles:
Resgate – Ainda Não é o Último – O Resgate é uma das bandas mais longevas do cenário gospel rock brasileiro, tendo mais de 20 anos de carreira, com grandes álbuns e mantendo uma fiel legião de admiradores em todo o país. Este novo disco, Ainda Não é o Último, mostra que o quinteto ainda mantém sua boa forma, ao entregar um álbum roqueiro na melhor tradição do gênero. Trata-se do primeiro  disco do grupo lançado pela Sony Music, numa tentativa da multinacional de entrar em um mercado composto por consumidores que ainda possuem o hábito de comprar CDs, coisa rara hoje em dia. Depois de uma primeira audição pode-se ver que todo o investimento feito pela gravadora valeu a pena, ao menos do ponto de vista artístico. Ainda Não é o Último é um primor técnico e criativo. Com canções que ficam na memória da gente e trazem um irresistível apelo harmônico, o disco reúne algumas das melhores canções lançadas pela banda nos últimos anos. Em A Hora do Brasil, a mensagem da salvação do Brasil raras vezes foi cantada de maneira tão contundente e criativa. Vou me lembrar é música para suscitar emoções e despertamento espiritual no ouvinte. Genérica traz o famoso trecho em que Jesus chama os fariseus de sepulcros caiados para os tempos modernos, comparando os hipócritas a “Carmen Miranda sem tique pro samba”. Genial. Transformers fala da mudança que somente Deus pode realizar, depois de toda a destruição trazida pelo pecado. Sem dúvida nenhuma, entretanto, a canção mais divertida e inteligente do disco é Jack, Joe and Nancy in the Mall, que usa palavras em inglês para criar uma agradável e imaginativa cacofonia musical, juntando termos sem sentido na língua original que ganham significado em português ao serem cantados juntamente. Exemplo: “Achord at hot at you” soa “Acorda otário”; “See league as man as sound” se torna “Se liga manezão”. Tudo para chamar a atenção de quem está viciado em drogas. Muito maneiro! Ainda não é o Último termina deixando vontade de ouvir de novo e de novo. Ainda bem que não é o último. Que venha mais!
Jimmy Needham – Night Lights – Desconhecido por terras tropicais, Jimmy Needham é cantor e compositor, melhorando a cada novo CD. Neste Night Lights, ele desfila sua mistura swingada de folk, rock, pop e funk, trazendo uma sensação de música nova a cada nova faixa. Moving to Zion é mensagem de despertamento para a realidade da nossa verdadeira pátria, a celestial. Com uma regravação de How Sweet it is, Needham mostra conexão com a música secular de maneira leve e divertida. Night Lights é disco para se ouvir no fone de ouvido, para se desfrutar de tantos instrumentos, dispostos de modo a proporcionarem uma verdadeira viagem musical. Nada como ouvir um disco bem produzido, que sabe colocar cada instrumento em seu lugar. Para quem gosta de Jason Mraz e Jack Johnson, Jimmy Needham é uma excelente opção.
Mais novidades musicais no próximo post. Aguardem!

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A Jovem Rainha Vitória

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youngvictoriamovie

A rainha mais amada em toda a história da Inglaterra estava merecendo um novo filme há tempos. Preenchendo esta lacuna, A Jovem Rainha Vitória (The Young Victoria, Inglaterra, 2009) é um épico romântico que faz jus à tradição do gênero tão querido aos cinéfilos e que já trouxe obras de densidade e carga dramática intensas, basta lembrar de Orgulho e Preconceito e Razão e Sensibilidade. A atriz Emily Blunt no papel principal mostra que tem capacidade de liderar um elenco (que ainda conta com Paul Bettany e Mark Strong) com graça e leveza, o que favorece bastante a trama, que destaca o relacionamento de Vitória com Albert, príncipe que viria a se tornar seu esposo, em um raro caso de uma soberana que tenha escolhido seu próprio marido, sem a interferência de conselheiros ou familiares. Casamentos por amor não eram comuns no século XIX.

Com uma produção impecável (o filme recebeu o Oscar de Melhor Figurino, com justiça) e uma direção concisa e competente de Jean-Marc Vallée, A Jovem Rainha Vitória deixa um pouco de lado as artimanhas políticas da soberana da Inglaterra que realizou mudanças radicais no modus operandi da nobreza europeia em prol da narrativa romântica. Algo natural, já que uma boa história romântica que além de tudo é verídica nunca fez mal a ninguém.

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Life in a Day: todo mundo fazendo a história

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O You Tube lançou hoje um projeto revolucionário (para dizer o mínimo): Life in a Day (ou, A Vida em um Dia). Em parceria com o Sundance Institute e os cineastas Ridley Scott (diretor de Gladiador, Robin Hood e Alien, o Oitavo Passageiro, dentre muitos outros) e Kevin MacDonald (de O Último Rei da Escócia e Intrigas de Estado), o site estará recebendo vídeos de todas as partes do mundo no dia 24 de julho, nos quais os usuários documentarão aquele dia em suas vidas.

MacDonald e Scott reunirão os vídeos mais contundentes e originais, relacionados com a linha narrativa traçada por eles, e os editarão em único documentário em longa-metragem, que funcionará como uma cápsula do tempo, para mostrar às futuras gerações como era a vida no planeta terra no dia 24 de julho de 2010.

Os usuários com vídeos escolhidos terão seus nomes creditados como co-diretores do filme, e 20 deles serão convidados para a estreia mundial da obra, no lendário Festival de Sundance. Simplesmente incrível!


Para participar, basta visitar o canal Life in a Day do site e seguir as instruções. Aos ousados participantes, desde já desejo boa sorte e boas ideias!

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Filmes que valem o post

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Intrigas de Estado - Thriller político de primeira, Intrigas de Estado (State of Play, EUA, 2009) tem tudo para agradar os fãs deste gênero que rendeu ao cinema alguns clássicos (Todos os Homens do Presidente, JFK - A Pergunta que Não Quer Calar, entre outros). Com um elenco repleto de ótimos atores, o filme é do tipo que não se pode piscar para não perder nenhum detalhe da trama. Russel Crowe é Cal McAffrey, repórter do jornal Washington Globe que é amigo de longa data do congressista Stephen Collins (Ben Affleck). Collins se vê envolvido em um escândalo sexual quando sua amante é encontrada morta na linha do trem. Simultaneamente a este acontecimento, um terrível assassinato duplo é cometido em algum beco de Washington. Com a ajuda de uma repórter novata (Rachel McAdams), McAffrey descobrirá que estes dois acontecimentos estão ligados, em uma trama que envolve uma conspiração além do que os olhos vêem à primeira vista.
Envolvente e cheio de suspense, Intrigas de Estado faz uso de seu elenco (que ainda inclui Helen Mirren, Robin Wright-Penn e Jeff Daniels) para entregar momentos de muita tensão e embate entre personagens. Imperdível.
Percy Jackson e o Ladrão de Raios - Divertida aventura juvenil baseada em uma série literária escrita por Rick Riordan, o filme mistura mitologia grega e histórias escolares de maneira agradável e curiosa. Dirigido por Chris Columbus (o diretor que realizou os dois primeiros filmes da série Harry Potter), conta a história de Percy, filho de Poseidon, deus dos mares, com uma mortal. Mas ele não sabe disso até a adolescência, quando será acusado de ter roubado o raio-mestre de Zeus. Para encontrar o raio, devolvê-lo a Zeus e evitar uma guerra que poderá destruir a humanidade, Percy cruza os EUA em busca de pistas que o levem ao Mundo Inferior, onde habita Hades. Como ponto negativo está o fraco desenvolvimento dos personagens, que aparecem como se fossem simplesmente jogados em cena. Comparando com outros filmes semelhantes como a própria série Harry Potter, este exemplar perde feio neste quesito. Mas com efeitos especiais de primeira e muito bom humor, Percy Jackson e o Ladrão de Raios pode ser uma boa opção para uma descompromissada tarde de domingo. Nada além disso.

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Maurício de Sousa por 50 Artistas

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É quase impossível imaginar que alguém nunca tenha tido contato com a Turma da Mônica, talvez os personagens mais conhecidos do Brasil, todos eles saídos da mente criativa genial de Maurício de Sousa. MSP 50 - Maurício de Sousa por 50 Artistas, o álbum que celebra os 50 anos de carreira do genial criador de Mônica, Cebolinha, Magali, Cascão, Bidu e mais dezenas de outros adoráveis personagens, é um marco em sua cinquentenária carreira. A ideia foi excelente: reunir 50 artistas de quadrinhos brasileiros, conhecidos ou não do grande público, para criarem cada um uma história da turma do Bairro do Limoeiro no seu próprio traço. O resultado é fenomenal. Não há como não se impressionar com as várias leituras destas crianças tão queridas.
É quase um sonho, ler uma história de Bidu e Franjinha desenhada por Laerte, ou conferir o Astronauta na visão dos talentos de Fábio Moon e Gabriel Bá. A singela história de Chico Bento no traço estilo mangá de Erica Awano é maravilhosa, bem como o delicioso crossover da Turma do Xaxado com Cascão, em uma história escrita e desenhada por Antonio Cedraz. Merece destaque a hilária história de plano infalível do Cebolinha no impressionante traço de Ivan Reis, este um artista famoso por seu trabalho na DC Comics (Lanterna Verde, A Noite Mais Densa). A viagem psicodélica de Fábio Lyra em um conto misterioso estrelando o Louco, Tina e Rolo também é digna de comentário. Enfim, todas as histórias do álbum são maravilhosas e no mínimo muito interessantes, mas a cereja do bolo é a contribuição de Vitor Cafaggi, contando talvez a mais bela história de Chico Bento em todos os tempos, "Minha Visão Preferida" (foto).
Ao fim da leitura do álbum, fica um gosto de quero mais, uma sede por mais histórias da Turma na visão de outros artistas brasileiros. Esta sede chega ao fim em agosto, quando o livro MSP +50 será lançado pela Panini Books. Enquanto a hora não chega, eu me contento em ler e reler este livro surpreendente, saboroso e incrível.

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