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Valente - Teaser Trailer do novo filme da Pixar!

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Enquanto desfruta do sucesso (mais uma vez), com a bilheteria de 68 milhões de dólares no fim de semana de estreia de Carros 2, a Pixar começa a mostrar seu novo filme, desta vez sem continuações. É Valente (Brave), que conta a história de Merida um jovem de origem nobre mas cujo desejo é se tornar uma arqueira. A jovem toma uma atitude impensada e acaba por colocar em risco todo o seu reino e a vida de sua família. Pelo teaser, tenho a sensação de mais um daqueles filmaços Pixar, como só esse estúdio sabe fazer. Confira:



Valente estreia em 22 de junho de 2012.

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Capitão América - O Primeiro Vingador: Trailer Dublado

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Um dos filmes mais aguardados do ano ganhou mais um trailer, lançado dublado em português com exclusividade pelo site Omelete. Trata-se de Capitão América - O Primeiro Vingador, cujas notícias tenho acompanhado com afinco desde o anúncio de sua produção. Dirigido por Joe Johnston (Rocketeer, Jurassic Park III, Mar de Fogo), o filme mostra Steve Rogers (Chris Evans), um franzino morador do Brooklin durante a 2ª Guerra Mundial, que é recrutado para um programa ultra-secreto do governo estadunidense, o Supersoldado. Ele então se torna o Capitão América, lutando contra a terrível e misteriosa organização conhecida como Hidra, e seu líder, o Caveira Vermelha (Hugo Weaving).
O trailer manteve minha confiança no Marvel Studios, e fiquei ainda mais ansioso para assistir. Assista e tire suas próprias conclusões.



Capitão América - O Primeiro Vingador estreia nos EUA em 22 de julho e no Brasil no dia 29.

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Os Agentes do Destino

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Matt Damon em um romance sci-fi inesquecível

Dificilmente um filme este ano gerará tanta reflexão pós-sessão como Os Agentes do Destino (The Adjustment Bureau, EUA, 2011). Muito mais do que um romance de ficção científica, o filme de estreia na direção de George Nolfi (roteirista de O Ultimato Bourne) é um manifesto em favor do poder que nossas escolhas tem no curso de nossas vidas.
David Norris (Matt Damon) é um jovem deputado de Nova York muito próximo de ser eleito senador por seu estado, até que um escândalo o tira da disputa. No dia da eleição, David conhece Elise Sella (Emily Blunt, linda), uma mulher diferente de todas as outras que ele já conheceu. O amor é quase imediato, como consequência de um dos melhores diálogos românticos (ou quase isso) dos últimos anos no cinema. [O último diálogo marcante entre dois futuros apaixonados que consigo me lembrar foi em Encontro Marcado, de 1998, entre Brad Pitt e Claire Forlani, logo no começo do filme.]
Mas o casal não terá vida fácil, porque misteriosos homens de chapéu farão de tudo para separá-los. Eles são os Agentes do Destino (ou Departamento de Ajuste, conforme o título original), responsáveis por fazer com que todos os seres humanos tomem as decisões certas, quer dizer, pelo menos de acordo com o Destino.
Falar mais estragaria o prazer de acompanhar a luta de David para ficar com a mulher que ama, uma luta intensa e cheia de correria e lances excelentes.
Ponto para o diretor George Nolfi, que pegou um conto de Philip K. Dick (autor de contos que deram origem a Blade Runner - O Caçador de Androides e Minority Report - A Nova Lei, entre outros) e escreveu o roteiro, tornando Os Agentes do Destino um daqueles filmes que, ao subirem os créditos, fazem com que falemos: "Uau! Que filme!"
Acredite. Quem vê esse filme não esquece tão cedo.

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Sucker Punch - Mundo Surreal

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Pode-se falar qualquer coisa sobre Zack Snyder: é um diretor repetitivo, com um repertório curto de tomadas em cenas de ação, com poucos triunfos cinematográficos dignos de nota. Mas uma coisa não se pode dizer: Snyder é um cineasta com um apuro visual para o cinemão comercial como poucos em sua geração. Somente ele poderia conceber Sucker Punch - Mundo Surreal, uma verdadeira salada dos mais variados subgêneros ação/sci-fi/fantasia encontrados no cinema. Uma salada nerd, eu diria.
As primeiras imagens do filme causaram furor nos fóruns, blogs e redes sociais por toda a rede. Os cartazes mostravam garotas lindas - na maioria atrizes desconhecidas - segurando armas, com roupas minúsculas, emolduradas por cenários caprichados. Ou seja, tudo o que há de mais legal para um nerd. O único porém: ninguém fazia a menor ideia do que se tratava Sucker Punch. O que sabíamos eram pílulas a respeito da trama, mas que não davam nenhuma pista clara sobre o enredo.
Quando vieram os trailers, as cenas eram de cair o queixo, com as heroínas arrebentando em cenas de ação sensacionais, lutando contra samurais, orcs, soldados-zumbi da II Guerra e robôs ultracool. Queixos caíram novamente. E eu fiquei doido para assistir.
Finalmente pude ver e conferir se toda a expectativa gerada em torno do filme - o primeiro roteiro totalmente original filmado e escrito por Snyder - se justificava. Triste constatação: Sucker Punch - Mundo Surreal tem algumas das cenas de ação mais incríveis do ano (apesar de algumas emularem outro filme de Snyder, 300), com um visual extremamente interessante, mas o filme não engrena no que diz respeito ao ponto principal: o roteiro.
A personagem principal é Baby Doll (Emily Browning), uma jovem que é internada em um hospício muito suspeito por seu padrasto, depois de ver sua mãe e irmã morrerem. Sem desistir de viver, ela bola uma fuga da instituição, juntamente com as outras meninas que conhece ali. Mas como se fosse para esquecer de sua situação, ou para ter forças para lutar, Baby Doll cria mundos em sua mente, nos quais lutará para alcançar determinados objetivos. É nesses mundos que a luta pela fuga do hospício acontece. Cada objeto que ela e suas amigas precisam obter para executar seu plano é motivo para uma nova cena de ação em um mundo de fantasia, sempre com o apuro visual de sempre.
O problema é que o roteiro de Snyder nunca se aprofunda em seus personagens, se preocupando muito mais em criar desculpas para os devaneios de Baby Doll do que em fazer com que o espectador de fato se preocupe com as heroínas. O desleixo é tamanho que quando algumas delas morrem, não nos importamos. Apenas queremos ver quais serão as próximas cenas de ação, já que o drama e os diálogos que acontecem entre elas não são interessantes.
A pergunta é: vale a pena a sessão de Sucker Punch - Mundo Surreal? Eu diria que sim, em uma daquelas tardes de domingo, com a galera reunida para uma boa rodada de pipoca e refrigerante e muita bagunça. Mas se você já passou dessa fase e procura um filme mais estimulante do ponto de vista da trama, definitivamente este não é o seu filme.

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Hanna - "Conto de fadas" de ação e espionagem

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Seguindo a onda de meninas fatais, treinadas para serem assassinas impiedosas (lembra da Hit-Girl, melhor personagem de Kick-Ass - Quebrando Tudo?), ou com muito sangue frio mas alguma emoção (que tal a Eli de Deixa Ela Entrar?), Hanna, do diretor inglês Joe Wright (Orgulho e Preconceito e Desejo e Reparação) é uma das melhores surpresas do ano. O cineasta conseguiu reunir um elenco excelente - Eric Bana, Cate Blanchett, Olivia Williams e Saoirse Ronan no papel-título - em uma história original sobre uma adolescente que foi treinada pelo pai desde a infância para se tornar uma assassina mortal, que agora tem que encarar a própria CIA, personificada por uma agente que é a única pessoa que sabe quem (ou o que) ela é.
Saoirse Ronan vem se destacando desde que encarou um papel dificílimo em Desejo e Reparação, do mesmo Joe Wright. Logo depois, veio Um Olhar do Paraíso, de Peter Jackson, onde vive uma menina amada pela família que é assassinada por um vizinho e agora está presa entre a vida e a morte, numa espécie de limbo espiritual. Com um currículo desses, há que se prestar atenção quando ela é escalada para um papel inusitado e interessante como é este em Hanna. E a menina não decepciona. Sua atuação dedicada e intensa é mostrada sem hesitação, tanto em cenas de ação como em momentos mais intimistas e cheios de questionamentos.
Por falar em cenas de ação, em Hanna elas mostram que nem só de filmes épicos românticos vive Joe Wright. O cara sabe dosar com maestria as lutas espetaculares da menina com cenas onde ela quer apenas ser uma garota normal.
É claro que esse triunfo cinematográfico não seria possível não fosse o elenco espetacular que o filme traz. Eric Bana e Cate Blanchett mostram porque suas carreiras são tão bem sucedidas, a de Cate ainda mais.
Não podemos escrever sobre Hanna sem falar da trilha sonora hipnotizante criada pelo grupo de música eletrônica The Chemical Brothers. Quando as cenas de ação acontecem, a música deixa toda a situação ainda mais tensa e empolgante.
Infelizmente para os frequentadores dos cinemas, o filme será lançado diretamente em dvd no Brasil, refletindo a recepção fria que Hanna teve nas bilheterias americanas, apesar das ótimas críticas. Ainda assim, vale a pena a sessão deste inusitado conto de fadas. Não ouse perder.

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Paul - Ser nerd é o que há

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Simon Pegg e Nick Frost formam uma dupla de atores que está pavimentando um caminho de sucesso no cinema, caminhando para se tornar o duo mais bacana da história, rivalizando com parcerias clássicas, como Jerry Lewis e Dean Martin, Abbott e Costello, Martin Scorsese e Robert De Niro, Cheech e Chong. Depois de Todo Mundo Quase Morto e Chumbo Grosso, nos quais detonavam os filmes de zumbi e de ação respectivamente, Pegg e Frost continuam sua saga de brincadeiras com os gêneros desgastados do cinema americano. Com Paul, os dois mostram mais uma vez todo seu talento e timing perfeito para comédia. 
Dirigido por Greg Motolla (Adventureland e Superbad - É Hoje), Paul brinca com a ficção científica, homenageando Spielberg e misturando tudo ao gênero dos road movies, nos quais os protagonistas viajam pelas estradas americanas em busca de um objetivo comum e se conhecendo melhor no processo. Graeme Willy (Simon Pegg) e Clive Collings (Nick Frost) são nerds ingleses viajando pelos EUA para visitar a San Diego Comic-Con, uma espécie de Meca para os aficcionados por sci-fi, quadrinhos, cinema e afins. Depois de conhecerem o evento, os dois resolvem viajar pela Alien Road, a rota no meio-oeste americano repleta de histórias sobre aparições alienígenas, que culmina na famosa Área 51. No meio do caminho a dupla se depara com o alien em pessoa, Paul (dublado por Seth Rogen), que mora na Terra há 60 anos e está fugindo de uma instalação do exército. Acontece que Paul foge completamente do estereótipo de invasor extraterrestre: o cara fuma, fala palavrão à beça, apesar de ter alguns poderes, como o da cura. É o estopim de um dos filmes mais bacanas do ano, isso para dizer o mínimo.
Com participações hilárias de vários membros do elenco do programa de comédia Saturday Night Live, como Kristen Wiig e Bill Hader, além da presença de Jason Bateman como o agente secreto que segue o rastro de Paul. Sigourney Weaver tem uma participação hilária, mil vezes mais legal que seu papel em Avatar.
Para quem quer se divertir e dar boas risadas, além de curtir boas cenas de ação, Paul é a pedida ideal. A comédia não subestima o espectador, e entrega diálogos inteligentes, sensacionais e nem um pouco politicamente corretos. Vale muito a pena.

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X-Men: Primeira Classe

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Apesar da desconfiança, novo filme mutante é ótimo

Quando o primeiro trailer de X-Men: Primeira Classe saiu, os fãs não perdoaram. Decretaram o fim da franquia mutante, nas mãos da Fox desde o primeiro filme, X-Men - O Filme, de 2000. Depois de uma sequência extraordinária, Bryan Singer se desligou da série para dirigir Superman - O Retorno e os filmes mutantes caíram de qualidade, mesmo mantendo bilheterias expressivas.
Desta vez, porém, a volta de Bryan Singer à franquia - ele é o produtor do filme -, mostra que a pessoa capaz de colocar a série de volta nos trilhos é realmente ele.
X-Men: Primeira Classe é entretenimento de altíssima qualidade, com uma trama inteligente atrelada a fatos históricos e personagens críveis e relevantes.
O filme acompanha a história dos dois personagens-chave da mitologia mutante criada por Stan Lee, Charles Xavier (James MacAvoy) e Erik Lensherr (Michael Fassbender), cujas vidas se cruzam graças a uma ameaça que os dois terão que enfrentar. Erik tem muito ódio guardado devido à sua infância nos campos de concentração nazistas, onde viu sua família ser morta pelos alemães - especificamente o maligno Sebastian Shaw, que depois se tornaria o líder do Clube do Inferno. Xavier é um poderoso telepata que aprende a lidar com seus poderes e se torna um estudioso das mutações genéticas que deram origem à sua espécie. Ambos se unirão para combater Sebastian Shaw (Kevin Bacon), cujo objetivo é levar a raça humana à destruição completa, para que os mutantes possam dominar a terra.
Apesar de estarem juntos e desenvolverem uma grande amizade, Xavier e Lensherr têm ideologias diferentes no que diz respeito ao modo como enxergam a causa mutante. O primeiro acredita na convivência pacífica e de mútuo respeito entre mutantes e humanos; o segundo sabe, como diz sua experiência durante o Holocausto, que os seres humanos não sabem o que é tolerância e nunca aceitarão seres com poderes estranhos e alto potencial de destruição. É justamente esse embate que leva o filme ao seu poderoso clímax, com cenas de tirar o fôlego e Lensherr finalmente assumindo sua persona maligna de Magneto, tornando-se exatamente o que ele sempre abominou: um intolerante. Há que se destacar as atuações da dupla de protagonistas: MacAvoy e Fassbender estão simplesmente sensacionais e levam quase todo o filme nas costas. "Quase", porque Kevin Bacon como Sebastian Shaw é um vilão perfeito: megalomaníaco, malvadão e com um plano maquiavélico capaz de rivalizar com os vilões mais memoráveis do cinema.
Claro que em meio a tudo isso, Xavier e Lensherr recrutam um poderoso grupo de jovens mutantes, com o auxílio de um Cérebro ainda em sua primeira fase tecnológica. Alguns personagens são velhos conhecidos do público, como Fera e Mística, mas outros são pouco conhecidos e nem fizeram parte de fato da "Primeira Classe" dos X-Men, como Destrutor e Banshee. Mesmo sendo um excelente filme, há que se destacar alguns pontos negativos, como a dispensável presença de Angel, uma personagem irrelevante até mesmo em sua caracterização original dos quadrinhos; inclui-se também nessa categoria o vilão Azazel, cuja aparição é tão-somente um artifício dos roteiristas para darem um capanga valentão e de poucas (ou nenhuma) palavras para Sebastian Shaw. Mas se há um ponto realmente fraco em X-Men: Primeira Classe é a inexpressiva January Jones no papel de Emma Frost, a Rainha Branca. A atriz mostra absoluto desconforto como a perigosa mutante que se transforma em cristal, não se enquadrando em nenhum momento.
Mas tais detalhes não estragam a experiência prazerosa e divertida de assistir X-Men: Primeira Classe. O diretor Matthew Vaughn (de Kick-Ass - Quebrando Tudo e Stardust) comprova sua veia nerd e seu amor pelos quadrinhos; claro que com a ajuda do "mestre mutante" Bryan Singer, a tarefa de imprimir em celulóide a mitologia mutante fica mais fácil.

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Trailer de Assalto ao Banco Central

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Todo mundo lembra do assalto espetacular ao Banco Central de Fortaleza, que aconteceu em 2005. Nos EUA, isso daria um filme. No Brasil também. O filme, dirigido pelo ator Marcos Paulo, estreia em 22 de julho. Assista o trailer e julgue se valerá ou não a pena. Eu levo fé.


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Coco Antes de Chanel

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Dificilmente uma cinebiografia deixa de abrir mão de elementos ficcionais, ou para adequar a história do personagem à visão do cineasta ou para que o público não corra das salas de exibição. Por isso deixa-se de lado questões polêmicas e se enfatiza o lado heróico do protagonista para criar empatia com a audiência. Tais escolhas de roteiro podem ser vistas em filmes como Gandhi, Warm Springs e outras cinebiografias que ajudam a reforçar a aura de mito em torno de seus heróis.
Coco Antes de Chanel (França, 2009) não é diferente. O filme de Anne Fontaine engloba apenas os anos da juventude de Gabrielle Chanel, antes de se tornar a grande estilista do século XX, a mulher que reinventou a moda para um mundo diferente. Em Coco Antes de Chanel, Gabrielle é apenas Coco (Audrey Tatou), uma jovem abandonada pelo pai em um orfanato, que juntamente com sua irmã tenta ganhar a vida costurando em um ateliê durante o dia e cantando em um cabaré à noite, no interior da França. Ela conhece Balsan (Benoît Poelvoorde), um playboy que logo se encanta por sua sinceridade e simplicidade. Eles têm uma noite de amor e ele parte para sua mansão. Coco decide ir atrás dele, mas suas motivações nunca ficam claras; não sabemos se foi por amor ou uma mera intenção de ter quem a sustentasse. O fato é que o filme se desenrola praticamente todo a partir daí, com o surgimento de um triângulo amoroso - incluindo a chegada de Arthur 'Boy' Capel (Alessandro Nivola), um inglês empresário do ramo de carvão que se apaixona por Coco, e o sentimento é recíproco.
A diretora Anne Fontaine faz de sua cinebiografia de Chanel uma história de costumes, que retrata com maestria toda a futilidade da vida da aristocracia francesa, uma existência regada a orgias, champanhe e nada mais a fazer. A Coco Chanel de Audrey Tatou mostra-se enojada de toda essa vida e percebe que seu fim será se contentar com uma vida como mera amante de um ricaço, sem nunca depender somente de si mesma. Durante todo o filme vemos a protagonista demonstrando todo esse incômodo com a sociedade à qual faz parte, criticando o modo de vestir de todas as mulheres (ora enfeitadas demais, com muitas joias, sem personalidade); em uma cena emblemática da filosofia que norteou toda sua carreira, Chanel deve fazer um vestido para um baile; ela foge totalmente do padrão de moda da época, e institui ali o 'pretinho básico', o tipo de roupa para noite que hoje é padrão de beleza. É interessante ver Chanel dançando com seu vestido preto lindo, em meio a tantas outras mulheres com seus indefectíveis trajes rosa, todas praticamente iguais, indistinguíveis.
Coco Antes de Chanel é um bom filme, apesar de deixar de lado as polêmicas da vida de sua heroína, como seu caso com um nazista durante a 2ª Guerra Mundial, e sua fuga para a Suíça, onde viveram por alguns anos. Ausência de polêmicas à parte, o filme funciona bem como crônica de costumes, e termina com o eventual surgimento da grande Chanel, a estilista que mudou a mulher do século XX e ditou moda com sua grife (que ainda hoje leva seu nome).

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10 Filmes Que Não Cansamos de Ver (e um que não aguentamos mais)

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Alguns filmes são tão marcantes e envolventes que sempre que temos a chance, os assistimos novamente. Nem precisa ser nenhuma superprodução, ou vencedor de Oscar; basta ter algum apelo que o torne cult para sua reprise ser imperdível. Listei alguns deles. Leia e depois comente.

Surge uma lenda: Indiana Jones
10. Os Caçadores da Arca Perdida (1981) - Steven Spielberg (na direção) e George Lucas (na produção e no roteiro) fizeram deste o filme de aventura definitivo. Ao homenagear os antigos filmes e seriados para cinema lançados nos anos 30 e 40, a dupla criou um personagem inesquecível, em um clássico recheado de cenas antológicas: Indiana Jones correndo de uma enorme pedra rolante; em um duelo não muito justo contra um árabe muito habilidoso, mas que não contava com a arma do arqueólogo; o clímax empolgante, com o público (e Indy) descobrindo o que há de fato dentro da Arca da Aliança. Com um herói humano e com muitos medos (o de cobras, por exemplo), Os Caçadores da Arca Perdida não sai da memória de quem o assiste, e é sempre uma reprise que paramos para ver.

9. Matrix (1999) - O último ano do século XX parecia fadado ao domínio de Star Wars - A Ameaça Fantasma, quando uma ficção científica da qual ninguém tinha ouvido falar aportou nos cinemas para a dominação mundial. Matrix renovou o cinema sci-fi, estabelecendo padrões que seriam imitados em muitas outras produções. Com sua mistura bem sucedida de filosofia oriental, messianismo cristão, kung-fu e cenas de cair o queixo, o filme dos irmãos Wachowski se estabeleceu como o filme a ser visto em 1999, mas não somente naquele ano; as reprises deste clássico instantâneo ainda prendem a atenção até de quem já o viu várias vezes. É impossível resistir ao mundo real (ou ao charme de Trinity).

Exterminador: revolução dos efeitos especiais
8. O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final (1991) - Lembro-me como se fosse hoje: o Jornal Hoje noticiando a nova revolução do cinema de efeitos especiais, com o cyborg vivido por Robert Patrick se desfazendo em cristal líquido e logo se refazendo. Aquelas imagens, somadas a um roteiro ágil e inteligente, levaram multidões aos cinemas para ver Arnold Schwarzenegger pronunciar uma das falas mais citadas na história do cinema: "Hasta la vista, baby." James Cameron se firmava como uma das mentes criativas mais importantes de Hollywood enquanto pavimentava seu caminho para produzir outros filmes dignos de reprises, como veremos a seguir nesta lista. Reprisado à exaustão no Domingo Maior, ainda assistimos. Prova que a mitologia que Cameron criou continua viva no imaginário de todos os amantes do cinema.

Russel Crowe se prepara para fazer história
7. Gladiador (2000) - Os filmes épicos estavam em baixa quando Ridley Scott dirigiu este drama magistral, passado em pleno Império Romano. O diretor recrutou Russel Crowe, que começava a ganhar visibilidade no cinema depois de Los Angeles - Cidade Proibida e O Informante, para assumir o papel do general Maximus, herói de Roma que é traído, perde sua família e se torna gladiador, para então fazer justiça. Joaquin Phoenix como o ambicioso e covarde Commodus é o antagonista perfeito em um filme muito próximo da perfeição. A recriação da Roma antiga em computação gráfica ainda hoje, 11 anos depois, impressiona. E Gladiador nunca deixa de ser reprisado e assistido por quem aprecia um excelente filme.

Clímax de Duro de Matar: herói mais realista
6. Duro de Matar (1988) - O fim dos heróis estilo "exército-de-um-homem-só" que imperaram na década de 80 foi decretado quando John McClane fugiu de uma explosão, descendo vários andares de um prédio dominado por terroristas pelo lado de fora do edifício, segurando apenas uma mangueira de incêndio. Bruce Willis foi catapultado para o estrelato como um herói mais realista, que se machuca a ponto de quase morrer várias vezes, e em muitos momentos não sabe como deve agir. McClane apenas sabe de uma coisa: não quer que sua vida termina ali, sem que ele salve sua ex-esposa das mãos de terroristas. A determinação do protagonista é o motor que conduz Duro de Matar, tornando o filme em um dos mais queridos (e assistidos) da história. Reprise com diversão garantida.

Jack Sparrow entra em cena e rouba o filme
5. Piratas do Caribe - A Maldição do Pérola Negra (2003) - Não era Jack Sparrow o personagem principal deste filme. Mas ninguém avisou ao público, nem ao próprio Johnny Depp, uma vez que o pirata cheio de trejeitos e ultracarismático vivido pelo ator simplesmente é a alma e o coração da produção de Jerry Bruckheimer, dirigida por Gore Verbinski. Depp tanto roubou a cena que, encerrada a trilogia original, os personagens de Orlando Bloom e Keira Knightley sequer retornaram para a quarta parte da franquia, Navegando em Águas Misteriosas. E olha que ninguém levava a sério a tentativa da Disney de transformar um brinquedo de um dos seus parques em superprodução, ainda mais se levarmos em conta o fato de que filmes de piratas não faziam sucesso há muito tempo. Mas eis que Piratas do Caribe tornou-se a grande surpresa de 2003, gerando três sequências (até o momento) e virando uma das reprises mais legais de se ver.

'Tropa' é marco no cinema nacional
4. Tropa de Elite (2007) - Alguém conseguiu assistir a este filme de José Padilha e não se impressionar? O épico estrelado por um magnífico Vagner Moura (no papel que definiu sua carreira) retrata uma realidade muito próxima da nossa, o que faz de Tropa de Elite um filme obrigatório. Não se trata de um mero filme de ação - embora as cenas de ação sejam de padrão de qualidade internacional. Este é um filme forte, que não teme em abordar assuntos fundamentais para que compreendamos o Brasil do século XXI. A cada reprise, ainda que nos incomodemos com alguma violência gráfica, nos apegamos mais a alguns os bordões mais repetidos do cinema brasileiro. Ou alguém se lembra de algum outro filme nacional que tenha gerado tanta comoção como Tropa de Elite o fez?

Tom Hanks em papel inesquecível
3. Forrest Gump - O Contador de Histórias (1994) - "Eu não sou idiota; idiota é quem faz idiotice." "A vida é como uma caixa de bombons; a gente nunca sabe o que vai encontrar." Essas frases pronunciadas por Tom Hanks no papel do personagem título deste filme são apenas algumas das coisas marcantes que fazem com que amemos tanto a produção dirigida por Robert Zemeckis. Forrest Gump é um jovem com problemas mentais que vive alguns dos momentos mais importantes da história americana. É impossível não se apegar a ele, com sua pureza, ingenuidade e dedicação aos amigos. Gump é o personagem ideal em um mundo tão cínico e cruel. A trilha sonora belíssima, composta por Alan Silvestri também contribui para que cada fotograma de Forrest Gump - O Contador de Histórias seja digno de arrancar lágrimas do mais durão dos espectadores. Que mais reprises venham.

2. Independence Day (1996) - Se hoje os filmes-catástrofe são quase uma constante todos os anos, é graças ao diretor Roland Emmerich, que fez da destruição virtual de monumentos e prédios famosos  quase uma forma de arte. Como se isso não fosse motivo para não perder nenhuma reprise de ID4, o filme ainda lançou ao estrelato Will Smith, na época figura quase desconhecida que se tornou o rei do 4 de julho. Explico: grande parte dos filmes de Smith desde então foram lançados no feriado da independência estadunidense e (com exceção de Wild Wild West) foram sucessos esmagadores. A trama não é novidade para ninguém, mas todo mundo ainda vibra quando o cachorro, como sempre, escapa da explosão no túnel. Por acaso estou mentindo?

Leo e Kate: a gente não cansa de ver
1. Titanic (1997) - Garota conhece garoto. Os dois se apaixonam. Eles são de classes sociais muito diferentes. Estamos na década de 1920. Os dois são passageiros do Titanic. Todo mundo sabia como terminava, mas o filme de James Cameron (ele de novo) foi o blockbuster que mais fez jus à expressão, pelo menos até o mesmo Cameron lançar seu Avatar. Tendo gerado mais de 1 bilhão nas bilheterias, conquistado 11 Oscar e tornado seu herói, Leonardo Di Caprio, "Rei do Mundo", Titanic é daqueles filmes que todo mundo adora falar que não aguenta mais ver, mas ninguém resiste a mais uma vez testemunhar a história acontecendo.

Um que não aguentamos mais:

Não, por favor, não!
A Lagoa Azul (1980) - Por favor, Globo! Ninguém suporta mais uma reprise deste romance açucarado que suscitou uma onda de outros filmes semelhantes e ainda gerou uma sequência ainda mais esdrúxula. Uma espécie de Robinson Crusoé para meninas, A Lagoa Azul foi um tremendo sucesso de bilheteria e ainda hoje dá muita audiência, ou não seria reprisado quase 5 ou 6 vezes por ano! A grande dúvida é: será que a Sessão da Tarde não pode voltar a ser legal?

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Super 8 - Trailer Legendado

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Um dos filmes mais esperados do ano, Super 8 é dirigido por J. J. Abrams e tem produção-executiva de Steven Spielberg. Trata-se de uma aventura de ficção científica no melhor estilo da produtora de Spielberg, a Amblin, que nos anos 80 produziu alguns dos maiores clássicos juvenis, filmes como Os Goonies e De Volta Para o Futuro. Super 8 é uma homenagem a um tempo em que as aventuras eram interessantes, recheadas de temas não apenas voltados para a ação, mas com forte carga emocional, tratando da difícil arte de crescer.

O filme estreia no Brasil em 12 de agosto, mas você fica com o trailer legendado, cortesia do Omelete.



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