Os Agentes do Destino

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Matt Damon em um romance sci-fi inesquecível

Dificilmente um filme este ano gerará tanta reflexão pós-sessão como Os Agentes do Destino (The Adjustment Bureau, EUA, 2011). Muito mais do que um romance de ficção científica, o filme de estreia na direção de George Nolfi (roteirista de O Ultimato Bourne) é um manifesto em favor do poder que nossas escolhas tem no curso de nossas vidas.
David Norris (Matt Damon) é um jovem deputado de Nova York muito próximo de ser eleito senador por seu estado, até que um escândalo o tira da disputa. No dia da eleição, David conhece Elise Sella (Emily Blunt, linda), uma mulher diferente de todas as outras que ele já conheceu. O amor é quase imediato, como consequência de um dos melhores diálogos românticos (ou quase isso) dos últimos anos no cinema. [O último diálogo marcante entre dois futuros apaixonados que consigo me lembrar foi em Encontro Marcado, de 1998, entre Brad Pitt e Claire Forlani, logo no começo do filme.]
Mas o casal não terá vida fácil, porque misteriosos homens de chapéu farão de tudo para separá-los. Eles são os Agentes do Destino (ou Departamento de Ajuste, conforme o título original), responsáveis por fazer com que todos os seres humanos tomem as decisões certas, quer dizer, pelo menos de acordo com o Destino.
Falar mais estragaria o prazer de acompanhar a luta de David para ficar com a mulher que ama, uma luta intensa e cheia de correria e lances excelentes.
Ponto para o diretor George Nolfi, que pegou um conto de Philip K. Dick (autor de contos que deram origem a Blade Runner - O Caçador de Androides e Minority Report - A Nova Lei, entre outros) e escreveu o roteiro, tornando Os Agentes do Destino um daqueles filmes que, ao subirem os créditos, fazem com que falemos: "Uau! Que filme!"
Acredite. Quem vê esse filme não esquece tão cedo.

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