Há cerca de 10 minutos, encerrei uma jornada por uma terra de maravilhas e esplendor. Um lugar repleto de aventura, magia e encanto! Mas também uma terra de mistério, suspense e perigos inimagináveis. Não é um lugar qualquer, como pode-se notar, mas um mundo inteiro, cheio de tudo o que a gente gostaria de viver, mas não pode, ao menos não aqui em nosso mundinho limitado e em tons de cinza em que vivemos. Este mundo é Nárnia, cuja história acabei de ler.
Criado por C.S. Lewis em 1950, o mundo de Nárnia é o mundo fantástico por excelência. Com a publicação de O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, Lewis inaugurou uma série de 7 livros que tem encantado a mais de 50 milhões de pessoas ao redor do mundo. Ainda mais depois que a obra inaugural foi adaptada para o cinema pelos estúdios de Walt Disney e a Walden Media, com a impressionante marca de mais de 700 milhões de dólares em todo o planeta. O que é excelente, já que o filme foi extremamente fiel ao livro, aproximando mais pessoas deste lugar mágico que é Nárnia.
Com o segundo filme da série, Príncipe Caspian, quase pronto para estrear (em maio deste ano), o interesse pela obra literária volta a crescer, e mais pessoas terão contato com as aventuras inebriantes de personagens inesquecíveis como Pedro, Susana, Lúcia, Edmundo, Ripchip, Caspian, Shasta, Bri, Digory, Polly, Rilian, Jill, Eustáquio e, é claro, o principal personagem, Aslam, o Grande Leão criador do mundo de Nárnia e de todos os outros mundos.
Como leitor e admirador da obra de C.S. Lewis (que escreveu mais de 50 livros ao longo da vida), terminei emocionado a leitura deste clássico literário. As lágrimas só não correram pela minha face porque eu estava em pleno laboratório de informática da universidade, o que me impediu de demonstrar minhas emoções.
No volume único que a editora Martins Fontes publicou no Brasil, os livros foram ordenados cronologicamente, conforme o desejo do autor, embora os filmes seguirão a ordem em que os livros foram publicados originalmente.
O último parágrafo nos traz um relance de toda a poesia com Lewis nos brinda ao longo dos sete livros da série: "E, à medida que Ele falava, já não lhes parecia mais um leão. E as coisas que começaram a acontecer a partir daquele momento eram tão lindas e grandiosas que não consigo descrevê-las. Para nós, este é o fim de todas as histórias, e podemos dizer, com absoluta certeza, que todos viveram felizes para sempre. Para eles, porém, este foi apenas o começo da verdadeira história. Toda a vida deles neste mundo e todas as suas aventuras em Nárnia haviam sido apenas a capa e a primeira página do livro. Agora, finalmente, estavam começando o Capítulo Um da Grande História que ninguém na terra jamais leu: a história que continua eternamente e na quel cada capítulo é muito melhor do que o anterior."
Beleza, poesia e magia: os três ingredientes que fizeram de As Crônicas de Nárnia uma obra inesquecível nos corações de várias gerações.
Sim, Filipe, tem razão: beleza, poesia e magia fazem parte de Lewis. Qdo no cinema, vi As crônicas de Nárnia duas vezes. Maravilhoso! Aqui em casa, temos o livro também (volume único). Você está um ótimo crítico literário e de cinema :P Lembre-se: o Oscar está se aproximando. ahahah abraços, Aline