Ontem à noite aconteceu a entrega do SAG Awards, o prêmio anual promovido pelo Sindicato dos Atores. Este prêmio tem ganhado importância e relevância a cada ano, e serve como um termômetro claro para o Oscar. Acontece que este ano o filme premiado por seu elenco no SAG não foi A Rede Social, e sim O Discurso do Rei, uma pequena pérola que vem ganhando força nas bolsas de aposta para a grande festa do cinema mundial.
Com doze indicações, o filme de Tom Hooper relata a ascensão de George VI ao trono britânico e o surgimento da amizade deste com seu terapeuta vocal, que o ajudou a superar a gagueira para que seus discursos estivessem à altura da posição de um rei.
Estrelado por Colin Firth (George VI) e Geoffrey Rush (o terapeuta vocal Lionel Logue), O Discurso do Rei é uma obra tocante, que dosa equilibradamente o mais fino humor inglês e o drama político, tornando o ato de assisti-lo um verdadeiro deleite.
Firth está excelente no papel do rei inseguro devido à sua gagueira. Sua atuação, entretanto, é muito segura, e ele deve ser o vencedor do Oscar em sua categoria. Já Geoffrey Rush é tão bom que por vezes rouba a cena de seu colega, enchendo a tela de vigor e paixão pela maravilhosa história que está contando.
Tendo vencido o prêmio dos sindicatos dos atores e dos diretores, principais votantes no prêmio da Academia, O Discurso do Rei surge como um possível estraga-prazeres para a festa antecipada de A Rede Social. Essa briga vai ser boa de ver.
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