Se tem um filme este ano que merece a alcunha de "candidato ao Oscar", este filme é A Origem (Inception, EUA, 2010). A obra do diretor Christopher Nolan é densa, marcante, enigmática e provocadora, como todo filme de suspense e ficção científica deveria ser. Por total mérito, o público tem dado a resposta nas bilheterias, com 270 milhões de dólares arrecadados somente nos EUA, e não estamos falando de um filme em 3D, o que encarece o preço dos ingressos e, portanto, os valores das bilheterias.
A Origem conta a história de Don Cobb (Leonardo DiCaprio), um extrator. Esta profissão consiste em jogar a mente de alguém em um sonho pré-fabricado de outra pessoa, e então extrair uma ideia desse alguém sem que ele/ela perceba. Depois de um trabalho mal sucedido, Cobb passa a ser procurado vivo ou morto pela companhia que o contratou (esse tipo de trabalho não tem nada de legal). Mas surge a oportunidade que ele procura para se livrar desta perseguição: um serviço contratado não para extrair uma ideia, mas inseri-la, o que é muito mais difícil. Ele aceita o contrato e começa a reunir sua equipe para realizar a árdua tarefa. Entra em cena um dos elencos mais bacanas já reunidos: Joseph Gordon-Levitt (de (500) Dias Com Ela), Ellen Page (Juno), Tom Hardy (que estará no novo filme da série Mad Max), Marion Cotillard (Piaf - Um Hino ao Amor), Ken Watanabe (Batman Begins e O Último Samurai) e uma participação de Michael Caine (o mordomo Alfred de O Cavaleiro das Trevas).
Com efeitos especiais inventivos e sensacionais, roteiro extraordinário e complexo e uma fotografia matadora, dificilmente A Origem não aparecerá na lista dos indicados aos prêmios da Academia em 2011. Pelo menos, torço para isso, pois o meu Oscar (e os dos críticos) de filme do ano para a produção já está garantido.
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