Depois de reinventar os filmes de espionagem com A Supremacia Bourne e O Ultimato Bourne, Matt Damon e o diretor Paul Greengrass retomam a parceria muito frutífera com Zona Verde. Mexendo em vespeiro com vara curta, a dupla agora aborda a Guerra do Iraque logo em seu início, meses após a invasão da capital do país, Bagdá. Matt Damon é o Chefe Roy Miller, líder de uma equipe tática que busca as tão procuradas armas de destruição em massa na cidade, mas percebe que nenhuma informação vinda da inteligência militar é verdadeira, já que nenhuma operação resultou em sucesso; simplesmente não havia armas de destruição em massa. Intrigado com a situação, Miller resolve investigar o caso mesmo à revelia de suas ordens, e a trama o leva à caça de um dos generais mais importantes do presidente deposto Saddam Hussein, Mohammed Al Rawi. Ele é a chave para a descoberta das tais armas que depois descobriu-se não existirem.
Mantendo seu estilo já conhecido dos filmes da série Bourne - fotografia granulada, câmera tremida e seguindo os atores pelos becos da cidade, e cenas de ação e luta de tirar o fôlego - Paul Greengrass mostra-se no domínio de seu filme, sem jamais abrir a mão do poderoso roteiro que tem em mãos, escrito por Brian Helgeland (do clássico moderno Los Angeles - Cidade Proibida).
Como todas as produções que abordam o conflito no Iraque, Zona Verde não foi bem nas bilheterias americanas, o que mostra que talvez o público dos EUA não está pronto (ou não se interessa) para encarar as marcas deixadas de uma guerra que ainda está longe de acabar.
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