Baseado no primeiro volume da trilogia Millennium do sueco Stieg Larsson, que já vendeu mais de 10 milhões de exemplares em todo o mundo, Os homens que não amavam as mulheres (Suécia, 2009) é um suspense policial de altíssima qualidade. Com um clima gélido que somente as paisagens congelantes da Suécia poderiam fornecer, o filme conta a história de Mikael Blonkvist, um jornalista que acaba de ser condenado a três meses de cadeia, acusado de calúnia contra um grande empresário. Segundo as leis do país, Mikael tem seis meses para se apresentar à polícia e cumprir sua pena.
O jornalista é contatado por um empresário aposentado milionário, que o contrata para investigar o desparecimento de sua sobrinha, 40 anos atrás. Querendo se afastar do burburinho da imprensa, Blonkvist aceita o trabalho e se muda uma pequena ilha a fim de realizar o serviço. Ele não sabe que descobrirá muito mais do que o destino da jovem desaparecida. Com o surgimento de pistas novas para o caso, Mikael conhece uma hacker, Lisbeth, com um passado obscuro, que o ajudará na elucidação dos fatos.
A trama é cheia de reviravoltas e reserva algumas surpresas interessantes - e verossímeis. E tem um final emocionante, com um gancho e tanto para a continuação, que já foi lançada: A menina que brincava com fogo.
Com personagens realmente interessantes com os quais passamos a nos importar, e atuações muito seguras, este é um filme imperdível, que infelizmente ainda não chegou no Brasil , onde os três livros já foram publicados. É só uma questão de tempo. Afinal, não é todo dia que surge um filme policial com uma abordagem tão emocional e sincera.
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