Conto vampiresco made in Suécia é tudo o que Crepúsculo gostaria de ser
Histórias de vampiro não são novidade em lugar nenhum do mundo, especialmente quando se trata de cinema. Mas Deixe Ela Entrar (Låt den Rätte Komma In, Suécia , 2007) trata o tema com o rigor necessário, sem ceder a roteiros formulaicos feitos sob medida para a aceitação de Hollywood, e ainda assim conseguiu arrebatar mais de 60 prêmios em festivais em todo o mundo e ainda chamou a atenção da capital do cinema a ponto de um remake americano já ter sido produzido (e ter sido elogiado da mesma maneira).
Oskar é um menino solitário, que sofre bullying de alguns meninos da escola. Obcecado por crimes, ele coleciona notícias policiais dos jornais. Ele não tem amigos, até o dia que uma nova vizinha lhe chama atenção: ela anda pelo pátio do prédio à noite, em pleno inverno sueco, sem agasalho; tem um cheiro estranho; e fechou as janelas do seu apartamento com papelão. Oskar ainda não sabe, mas a tal menina é uma vampira e tem doze anos eternamente. O sentimento que surge entre os dois irá se transformar em amor, e o preço por tal amor será cobrado com sangue.
Mas não estamos falando de uma vampira má, que tem prazer em matar pessoas. Eli é a clássica heroína que mata porque precisa, porque não tem escolha.
O diretor Tomas Alfredson mostra outra subtrama no roteiro, que mostra uma vítima de Eli que sobrevive e começa a se tornar vampira igualmente. Esta história à parte serve para que o público saiba quão difícil é a vida quando se começa a sentir sede e fome de sangue. Trata-se de um didatismo, mas que não prejudica em nada a história principal. História que não tem pressa em se desenvolver. Há momentos de suspense, como os bons filmes de terror, mas também há momentos de ternura, como aqueles vividos por Oskar e Eli em sua descoberta do amor.
Deixe Ela Entrar é filmaço, desses para assistir duas ou três vezes, até que se absorva todos os caminhos e detalhes contidos. Uma pequena obra-prima, que merece ser descoberta.
eu assisti esse filme a uns 6 meses... adorei, achei mto mtoo bom... não sei se realmente há um amor dela, ou a necessidade de um parceiro que a proteja e seja fiel durante os momentos de vulnerabilidade dela... de qqler forma, é um filme nota 10