Quando J.J. Abrams, o gênio por trás de Lost, anunciou que estava desenvolvendo uma nova série, passou pela minha cabeça aquela velha afirmação: pode um raio cair duas vezes no mesmo lugar?
Alguns meses se passaram. Depois de assistir ao piloto de Fringe, minha pergunta achou sua resposta. Fringe
é uma série que arrebata o espectador logo nos primeiros minutos.Como em Lost, tudo começa com um acidente de avião. Mas as semelhanças acabam por aí, já que o avião não despenca do céu, nem os passageiros vão parar em uma ilha misteriosa. O que acontece é uma espécie de ataque biológico, em que todos dentro da aeronave são contaminados por algum tipo de doença estranha, fazendo com que se degenerem, a pele se torna uma espécie de geleia. O avião pousa, mas todos estão mortos. É quando entra em cena a agente especial do FBI Olivia Dunham (Anna Torv, ótima), que investigará o suposto ataque terrorista e descobrirá que há muito mais por trás destas mortes enigmáticas.
A Olivia juntam-se à investigação o Dr. Walter Bishop (John Noble, o regente louco de Gondor, de O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei), um cientista que passou 17 anos confinado a um sanatório, e seu filho Peter (Joshua Jackson, de Dawson's Creek). Juntos, eles formarão a Fringe Division, especializada em casos bizarros e aparentemente sem explicação racional.
A princípio, Fringe é uma série de episódios fechados, mas logo se percebe que cada caso investigado pela agente Dunham e sua equipe há uma ligação com algo maior, como se alguém estivesse fazendo do próprio mundo seu laboratório de cobaias.
Casos os mais estranhos possíveis vão se acumulando, como o caso da mulher que engravida e dá a luz em menos de duas horas, e o bebê envelhece e morre em apenas quatro horas.
Uma mistura de Arquivo X com Lost, Fringe vai certamente deixar muita gente viciada, louca para assistir o próximo episódio e montar as peças do quebra-cabeça, que se torna mais complexo a cada novo caso.
ja tá passando em algum lugar?! ???
BJS!