Há lugares dos Estados Unidos que nunca conhecerei. Estou certo que mesmo se um dia visitar este país tão filmado e propagado através de Hollywood, ainda assim nunca visitarei certos locais. E um desses locais é quase um dos personagens principais de Rio Congelado, um drama independente que se passa na reserva dos índios Mohawk, entre o estado americano de Nova York e o estado canadense de Quebec.
Ray Eddy (Melissa Leo, indicada ao Oscar 2009) é uma heroína fora dos padrões do que se espera de uma protagonista. É pobre, trabalha em uma loja que não lhe dá oportunidade de crescer, e para piorar é casada com um viciado em apostas que fugiu de casa uma semana antes do natal e levou todo o dinheiro que ela havia juntado para comprar a tão sonhada casa pré-fabricada e poder dar uma vida mais digna aos dois filhos.
Dentro da reserva Mohawk, Lila Littlewolf (a excelente Misty Upham) é uma jovem mãe que teve seu único filho tomado de si pela ex-sogra, e agora vive em um trabalho medíocre, lutando para conseguir seu menino de volta. Quando surge a oportunidade, ela também transporta clandestinamente imigrantes para dentro dos EUA através da imensa reserva indígena, uma área não vigiada e cortada por um rio que no invervo fica inteiramente congelado, possibilitando travessias perigosas e criminosas como estas.
O modo como essas duas mulheres se encontram e desenvolvem uma discreta relação de cumplicidade é o mote central deste filme que é uma verdadeira pérola para quem está em busca de emoções genuínas e paisagens diferenciadas, longe dos grandes centros urbanos. Um retrato de um mundo desconhecido como este merece ser visto e visitado, ainda que apenas através da câmera da diretora Courtney Hunt, em sua estreia no cinema. Uma estreia bastante promissora, devo dizer.
Ray Eddy (Melissa Leo, indicada ao Oscar 2009) é uma heroína fora dos padrões do que se espera de uma protagonista. É pobre, trabalha em uma loja que não lhe dá oportunidade de crescer, e para piorar é casada com um viciado em apostas que fugiu de casa uma semana antes do natal e levou todo o dinheiro que ela havia juntado para comprar a tão sonhada casa pré-fabricada e poder dar uma vida mais digna aos dois filhos.
Dentro da reserva Mohawk, Lila Littlewolf (a excelente Misty Upham) é uma jovem mãe que teve seu único filho tomado de si pela ex-sogra, e agora vive em um trabalho medíocre, lutando para conseguir seu menino de volta. Quando surge a oportunidade, ela também transporta clandestinamente imigrantes para dentro dos EUA através da imensa reserva indígena, uma área não vigiada e cortada por um rio que no invervo fica inteiramente congelado, possibilitando travessias perigosas e criminosas como estas.
O modo como essas duas mulheres se encontram e desenvolvem uma discreta relação de cumplicidade é o mote central deste filme que é uma verdadeira pérola para quem está em busca de emoções genuínas e paisagens diferenciadas, longe dos grandes centros urbanos. Um retrato de um mundo desconhecido como este merece ser visto e visitado, ainda que apenas através da câmera da diretora Courtney Hunt, em sua estreia no cinema. Uma estreia bastante promissora, devo dizer.
Mais uma sugestão aceita.