Entre assassinatos, estrelas e clássicos

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Os últimos dias têm sido de intensa atividade cinematográfica. E como não postei mais nada a respeito da tão venerada sétima arte, resolve jogar num post só os filmes que mais gostei.
O ASSASSINATO DE JESSE JAMES PELO COVARDE ROBERT FORD - Estrelado por um Brad Pitt bem mais maduro e seguro como ator (isso todos já sabiam, desde Seven - Os sete crimes capitais), e Casey Affleck, o longa de Andrew Dominik é um deslumbre visual, recheado de poesia, algo raro em se tratando de um western sobre um dos maiores criminosos que os EUA já viram. Com atuações viscerais dos astros principais, a obra traz em um só pacote violência e drama de maneira não muito comum na indústria hollywoodiana. Casey Affleck entrega um Robert Ford angustiado, contorcido de inveja e ao mesmo tempo admiração pelo seu ídolo, o pistoleiro e líder da gangue dos Irmãos James, Jesse. Sem defender nem acusar nenhum dos personagens, o filme não traz soluções fáceis e certamente não agradará a todos os públicos: sua metragem de quase três horas pode e deverá afastar o público médio. Mas a quem tiver paixão por cinema, serão três horas de puro deleite visual, com um final fascinante e ao mesmo tempo chocante. Nota: 10


STARDUST - O MISTÉRIO DA ESTRELA - Adaptação do romance gráfico de Neil Gaiman e Charlie Vess, o filme de Mathew Vaughn (Nem tudo é o que parece) é uma fantasia romântica de encher os olhos. Tem bom humor, performances descontraídas e convincentes e os já costumeiros efeitos especiais de qualidade. O filme conta a história de Tristan, jovem apaixonado pela mais bela garota da cidade de Muralha, que promete a ela encontrar uma estrela cadente que caiu e dar a ela de presente. Ele só não contava que a tal estrela fosse uma linda mulher, impetuosa e corajosa, vivida pela eterna Julieta Claire Danes. Com Robert de Niro e Michelle Pfeiffer no elenco, Stardust é uma aventura deliciosa, que prometeria virar um clássico da Sessão da Tarde, mas isso só nos anos 80, quando os filmes da dita sessão eram aventuras deliciosas. Não é o caso hoje em dia. Nota: 8,0.


CASABLANCA - Pela segunda vez, Casablanca é ainda melhor. Para um filme de produção tão conturbada como foi este clássico dos clássicos, o resultado final da obra surpreende. De uma emoção genuína, sem pieguice nem apelação, o filme é um primor. Seja no roteiro, na ambientação ou na atuação de Humphrey Bogart e Ingrid Bergman. Há que se elogiar também a maravilhosa performance de Paul Henreid, como Victor Lazslo, marido da Ilsa Lund de Bergman. Filmes como este não se repetem mais. Estou pronto para a terceira vez. Nota: tá brincando? 10!

3 Comente aqui!:

  1. Anônimo disse...:

    Olá, Filipe. Comprei o livro "10+ do Cinema"(espécie de almanaque cinematográfico), do jornalista Derneval Ferraro Jr. Ele apresenta 51 listas com os 10 filmes preferidos dele, dividos por categoria. É legal! abraço, Aline

  1. Anônimo disse...:

    Oi, Aline! Parece ser um livro muito interessante! By the way, você já assistiu a "Todos os homens do Presidente"? É uma brilhante reconstituição da série de reportagens do jornal Washington Post que levaram à renúncia do presidente americano Richard Nixon. Sensacional! Um abraço!

  1. Ester Malafaia disse...:

    Meu critico de cinema preferido.... hahahahahahahha... me diz, esses filmes (tirando Casablanca, claro)... tão em dvd?!
    Kra, ainda não consegui ir ao cinema aqui... não tava querendo ir sozinha... enfim... to morrendo de saudade docê, mano... to quase comprando a SET, pra matar a saudade de vc... hahahahaha... é isso.... muitos bjs... te amo!!!

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