Mais estranho que a ficção

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Harold Crick é um cara comum. Trabalha como fiscal de impostos na Receita Federal americana, é solteiro, tem uma rotina inabalável, até descobrir que sua vida está sendo escrita, que é um personagem em um romance. Ele começa a ouvir a narração de sua própria vida! Mais estranho que a ficção é um filme estranho não apenas no nome. Possui uma originalidade em sua trama estranha no cinema do século XXI, é protagonizado por um ator estranho ao gênero "dramédia", Will Ferrel (mais habituado a comédias escrachadas e escatológicas) e é estranhamente atraente! Quanto mais tempo passamos no mundo de Harold Crick, mais nos envolvemos em sua vida, nos identificamos com ele (somos pessoas comuns, temos empregos comuns, vivemos vidas comuns). No entanto, o livro (ou filme) de sua vida ainda nos reserva algumas surpresas: acontece que a autora da vida de Harold, vivida por Emma Thompson, sempre mata seus protagonistas no final. Uma pergunta é suscitada: será esse o fim do filme? E para piorar a apreensão do espectador, Harold acaba de se apaixonar por uma das pessoas que ele fiscaliza: uma padeira (Maggie Gylenhaal) cuja ideologia se resume em desobedecer deveres civis, como o pagamento do imposto de renda.



Mais estranho que a ficção é envolvente, apaixonante e.. estranho. Mas, afinal, quem não é?

1 Comente aqui!:

  1. Anônimo disse...:

    Os meus colegas de trabalho disseram que é ótimo... Até mais, Aline

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