
Em tom documental, Greengrass entrega um filme tenso, repleto de suspense, sem desenvolver nenhum personagem, que é um recurso usado para fazer com que a audiência sinta-se envolvida com as vítimas. Não é necessário usar tal recurso, uma vez que temos a impressão de que estamos presenciando algo real, palpável. O clímax traz uma das cenas mais angustiantes já vistas no cinema; sozinha, essa cena vale a locação. Paul Greengrass não é Michael Moore, portanto não tenta defender lados, mas apenas mostrar uma história, de pessoas comuns, tomando uma atitude extrema, em um momento incomum. E isso é cinema de verdade.
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